Parceiro de Salah arruma confusão e vai parar na Finlândia para jogar Copa

Quando o Egito disputou a Copa do Mundo pela última vez, em 1990, Abdallah El Said tinha só quatro anos. Hoje, o meia-atacante de 32 anos está prestes a representar seu país na Rússia, mas antes precisou resolver um problema causado por ele mesmo: achar um time para se manter em forma até o Mundial.
El Said jogava no Al Ahly, do Egito, desde 2011, mas neste ano assinou de forma precipitada um acordo com o arquirrival Zamalek. Semanas depois, ciente do erro que cometeu, oficializou a ampliação de seu vínculo com o Al Ahly. O estrago, porém, estava feito.
A situação irritou a diretoria de seu clube, que decidiu afastá-lo até segunda ordem, mesmo se tratando de uma das estrelas do elenco.
No entanto, comovida pelo retorno do Egito à Copa do Mundo depois de 28 anos e considerando que o meia-atacante é um ativo importante para o clube, a diretoria do Al Ahly decidiu emprestá-lo com urgência para que ele chegue em boas condições ao Mundial.
E o destino encontrado para El Said foi o futebol finlandês. Pelo menos até a Copa do Mundo, o meia-atacante defenderá o Kuopion Palloseura, que não vence a liga local desde a década de 1970. O principal campeonato nacional, pelo menos, acabou de começar, o que significa que o egípcio se manterá em atividade.
“Decidimos procurar um clube para o jogador para os próximos dois meses pelo bem da seleção egípcia”, explicou Adly El-Kiey, gerente do Al Ahly.
El Said, de 32 anos, é peça-chave na seleção egípcia. Na reta final das eliminatórias, ele foi titular em quatro dos cinco jogos em que esteve à disposição, além de entrar durante a outra partida. Já sabe bem como jogar com Mohamed Salah, o grande nome do país e estrela do Liverpool nesta temporada.
Habilidoso, El Said é um bom finalizador de média distância e era o cobrador de faltas e pênaltis do Al Ahly. Na seleção, as penalidades ficam com Salah, mas ele ganha algumas chances nas faltas.
Na última temporada, ele ajudou o Al Ahly a conquistar o Campeonato Egípcio mais uma vez. Em 39 jogos, fez 15 gols e deu seis assistências. Depois da Copa, a tendência é que o Al Ahly o venda para o futebol da Arábia Saudita. Até lá, torcerá por ele à distância (na Finlândia e depois na Rússia).
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