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Copa 2018

Campeão em 2002, Luizão diz que faltou malandragem e líderes no 7 a 1

Luizão posa com camisa da seleção brasileira no aeroporto de Congonhas - Pedro Ivo Almeida/UOL
Luizão posa com camisa da seleção brasileira no aeroporto de Congonhas Imagem: Pedro Ivo Almeida/UOL

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, em São Paulo

28/03/2018 04h00

Experiente e campeão do mundo com a seleção justamente em cima da Alemanha, em 2002, o atacante Luizão foi direto ao comentar o outro confronto histórico entre brasileiros e germânicos.

Ao comparar os dois times, o ex-jogador disse que faltou malandragem e liderança ao grupo comandado por Luis Felipe Scolari no 7 a 1 da Copa do Mundo de 2014.

“Aquele time do penta tinha jogadores mais malandros, mais cascudos, mais velhos de Copa, velhos de futebol, diferente do 7 a 1. Era gente ali que já tinha passado por muita coisa em campo, muita experiência na carreira. Aquele time do 7 a 1 não tinha grandes líderes. Faltou malandragem ali”, disse.

“Você aprende com os erros. E alguns jogadores estavam naquele 7 a 1. Agora vão ter a chance de novo, ajudar a não acontecer aquilo”, completou.

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Imagem: Pedro Ivo Almeida/UOL

Em conversa com o UOL Esporte durante ação promocional da Gol no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, Luizão ainda recordou o animado voo de volta do Japão após a conquista do penta mundial.

“Hoje estou aqui no avião distribuindo camisas”, disse, citando a ação da empresa aérea na tarde da última terça (27), que presenteava passageiros no dia do amistoso entre Brasil e Alemanha. “Lá em 2002 estavam distribuindo cerveja para todo mundo. Era melhor que camisa”, disse, aos risos.

“Era um grupo muito bom. Pessoal bebia, dormia, jogava carta. Jogador, família, meu pai estava lá com o pessoal da CBF, dirigentes, jogadores. E eu sempre gostei da cerveja, não só no voo”, admitiu, com bom humor. E ele não era o único entusiasta da farra na turma do penta. “Aquele grupo era malandro até nisso. Sabia a hora de curtir, mas também a hora de jogar e ser sério na parada”.

Ainda na ação realizada pela Gol, Luizão acompanhou um voo da ponte aérea até o Rio de Janeiro, sorteou uma passagem entre os presentes e distribuiu autógrafos.

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