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Copa 2018

Organização rechaça boicote de políticos durante Copa do Mundo na Rússia

Questões diplomáticas podem esvaziar participação de governantes no Mundial - AP Photo/Ivan Sekretarev
Questões diplomáticas podem esvaziar participação de governantes no Mundial Imagem: AP Photo/Ivan Sekretarev

Do UOL, em São Paulo

21/03/2018 15h13

Um eventual boicote de países à Copa do Mundo de 2018 é uma hipótese que pouco preocupa a Rússia.

Governantes de países como Inglaterra e Polônia já manifestaram a intenção de não viajar para acompanhar o Mundial a partir de junho, principalmente por conta de questões diplomáticas. No entanto, segundo Arkadi Dvorkovich, vice-primeiro-ministro russo e chefe do comitê organizador, a ausência na Copa de 2018 será uma punição apenas para os próprios políticos em questão.

“Consideramos que nossos colegas se castigam. Não há nenhum sentido. Esperamos todo o mundo. Se alguém não quiser vir, é assunto próprio”, disse Dvorkovich à imprensa local.

Em suas declarações, Dvorkovich afirmou que a Copa do Mundo organizada pela Rússia será “a melhor de todas” e demonstrou otimismo com os participantes. “Como mostra a história, os boicotes não acabam em nada bom. Todas as seleções querem jogar. Faremos tudo que estiver em nossas mãos para que todos aproveitem o torneio”, completou.

Além de problemas diplomáticos que devem afastar governantes de Inglaterra e Polônia, existe a possibilidades de políticos de outros países boicotarem a Copa de 2018 em solidariedade – Islândia, Dinamarca e Suécia, por exemplo, já se manifestaram favoráveis. Por outro lado, a chanceler alemã Angela Merkel descartou um boicote da União Europeia ao torneio.

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