Ruivo cabeludo da Copa-94 hoje vive de música e de comentários na TV
Na Copa do Mundo de 1994, era difícil não notá-lo. Além de ser ruivo e alto, com 1,91m, Alexi Lalas era cabeludo e tinha um longo cavanhaque. Parecia mais um astro do rock do que um jogador de futebol da seleção dos Estados Unidos. E exceção feita ao termo “astro”, ele era mesmo do rock: poucas semanas antes do Mundial, havia lançado seu primeiro álbum.
Quem hoje vê Lalas comentando partidas de futebol na Fox norte-americana talvez nem o reconheça no primeiro olhar. O cabelo comprido deu lugar a um corte bem mais baixo e “comportado”. O longo cavanhaque também não existe mais; no máximo, ele deixa a barba por fazer.
Na TV, terno e gravata parecem ser o novo uniforme daquele zagueiro que antes demonstrava rebeldia, pelo menos no visual. Daquele tempo, além do amor pelo futebol, ficou a paixão pela música. Se em 1994 Lalas comandava a banda The Gypsies, agora ele já tem mais três álbuns em carreira solo e promete lançar mais um neste ano.
Mas quando não está comentando pela Fox, Lalas tem um visual mais despojado e ouve até críticas por isso. Em um vídeo recente em seu Twitter, um de seus seguidores perguntou se ele não estava muito velho para se vestir com camiseta e paletó. “Não sabia que existia idade para isso”, respondeu ele.
O Twitter do ex-zagueiro, inclusive, é dos mais agitados. Lalas usa sua conta com quase 400 mil seguidores para falar principalmente de música e futebol. Nas últimas semanas, ele tem dedicado bastante tempo à eleição presidencial para a federação norte-americana de futebol, que acontece neste sábado.
O fato é que Lalas gosta de ficar em frente às câmeras. “Sempre me considerei um homem da performance e do entretenimento, no campo ou na TV. Isso não significa que não sou verdadeiro e honesto no que eu falo. Eu tenho o melhor emprego do mundo e amo o que faço”, comentou em entrevista recente à “SoccerAmerica”.
Pai de dois filhos, Lalas conta que ambos jogam futebol, embora ele tente não exercer influência sobre ambos. “Fico feliz porque ambos são ativos e gostam de esporte, mas fico mais orgulhoso quando eles lêem um livro do que quando fazem um gol. Nunca os pressionei para jogar e realmente não ligo se eles gostam de futebol”.
O ex-zagueiro diz ainda que não sente saudade dos tempos em que foi gerente de times da liga norte-americana. Ele afirma que prefere seguir errando como comentarista a ficar em um escritório. “Sou viciado em televisão”.
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