Três recordes difíceis que podem ser batidos na Copa do Mundo da Rússia
A Copa do Mundo na Rússia talvez não tenha tantos gols quanto a edição no Brasil, que igualou o recorde de 1998, mas outras três marcas difíceis podem ser quebradas a partir do dia 14 de junho. Duas delas são individuais e outra coletiva, como mostram as informações abaixo.
Seis campeões diferentes consecutivos pela 1ª vez
Até hoje, a maior sequência de campeões diferentes em Copas seguidas é de cinco, marca que já foi registrada três vezes. A primeira foi entre 1966 e 1982, quando Inglaterra, Brasil, Alemanha, Argentina e Itália faturaram o título, pela ordem.
Depois, em 1982, começou outra série, com Itália, Argentina, Alemanha, Brasil e França, que fechou esse “ciclo” em 1998.
Agora, novamente a sequência está em cinco campeões diferentes: França (1998), Brasil (2002), Itália (2006), Espanha (2010) e Alemanha (2014).
Portanto, para que esse recorde seja batido, nenhuma dessas cinco seleções pode levar o título na Rússia. A Argentina, assim, surge como a principal candidata a ampliar a série.
Jogador mais velho a disputar uma Copa
No Mundial do Brasil, o colombiano Faryd Mondragón bateu o recorde de jogador mais velho a entrar em campo numa partida de Copa do Mundo. Quando substituiu o titular David Ospina, no segundo tempo da vitória por 4 a 1 sobre e o Japão, Mondragón tinha 43 anos e três dias.
O colombiano, no entanto, já pode perder esse posto na Rússia. Isso porque o também goleiro Essam El-Hadary é capitão e um dos principais ídolos do Egito, que está de volta a uma Copa depois de 28 anos.
El-Hadary completou 45 anos em janeiro. Diferentemente de Mondragón, que entrou em campo no Brasil apenas para quebrar o recorde, o egípcio é titular de sua seleção. Assim, basta não se machucar para ficar muito perto da marca histórica.
O primeiro a fazer cinco gols em três Copas diferentes
Outra marca individual pode ser atualizada na Rússia. O alemão Thomas Muller tem uma missão difícil: fazer cinco gols pela terceira vez em uma edição da Copa. O atacante do Bayern de Munique já conseguiu tal feito em 2010, na África do Sul, e em 2014, no Brasil.
Se conseguir tal feito, deixará para trás dois jogadores que também já marcaram cinco gols em dois Mundiais. São eles o peruano Teófilo Cubillas, autor de cinco gols nas edições de 1970 e 1978, e o alemão Miroslav Klose, que fez cinco gols nas Copas de 2002 e 2006.
Maior artilheiro da história das Copas com 16 gols, Klose chegou perto dos cinco gols em 2010, na África do Sul, estufando as redes quatro vezes. No Brasil, o atacante deixou sua marca duas vezes.
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