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Político russo admite desvio de R$ 2,7 milhões em estádio da Copa de 2018

O estádio Krestovksy, em São Petersburgo, será uma das sedes da Copa do Mundo - Dean Mouhtaropoulos/Getty Images
O estádio Krestovksy, em São Petersburgo, será uma das sedes da Copa do Mundo Imagem: Dean Mouhtaropoulos/Getty Images

da AFP, em São Petersburgo (Rússia)

09/11/2017 17h23

Um ex-vice-governador de São Petersburgo admitiu ter desviado o equivalente a 730 mil euros (cerca de R$ 2,7 milhões, segundo a cotação atual) durante a construção da nova arena da cidade, o Estádio Krestovsky, que sediará jogos da Copa do Mundo-2018, anunciou nesta quinta-feira o comitê de investigação russo.

Marat Oganessian, preso em novembro de 2016, "reconheceu seu erro e deu informações detalhadas sobre outros delitos e tomou medidas para reparar os danos causados", explicou o comitê de investigação local, em nota.

Oganessian, vice-governador da ex-capital imperial russa de março de 2013 a abril de 2015, é acusado de ter assinado um contrato ilegal com uma empresa, a TDM, para a instalação de um placar eletrônico no novo estádio de 68.000 lugares.

O político desviou para a conta desta empresa "50,4 milhões de rublos (735.000 euros), que foram por sua vez transferidos a empresas de fachada", completou o comunicado. Oganessian disse que "sabia que a empresa TDM não tinha condições de gastar esse dinheiro com o placar eletrônico do estádio".

O estádio de São Petersburgo foi inaugurado finalmente em início de 2017 e sediou a final da Copa das Confederações, em junho. O orçamento total do estádio chegou aos 604 milhões de euros, segundo números oficiais. O estádio sediará uma semifinal da Copa do Mundo de 2018.

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