Obras para a construção do estádio para 2014 ainda não foram iniciadas em Itaquera |
Com suas obras atrasadas e um orçamento de R$ 1 bilhão apontado pela Odebrecht para a construção de seu estádio em Itaquera, o Corinthians recebeu na última semana uma oferta por pouco mais da metade do preço feita pela Serpal, construtora do grupo Advento, e com todas as exigências da Fifa sendo respeitadas na obra.
Enquanto a WTorre teve 25 meses e burocracia para o início das obras na arena do Palmeiras, a demora para a autorização para a Odebrecht iniciar o estádio corintiano foi de apenas oito meses
Segundo o jornal Marca Brasil, o vice-presidente de marketing do Corinthians e responsável pela questão da arena, Luis Paulo Rosenberg, teria pedido que a construtora reapresentasse a proposta no valor de R$ 700 milhões que foram inicialmente orçados pela Odebrecht, após ter recebido oferta por R$ 500 milhões.
Mesmo com a autorização da Prefeitura de São Paulo para o começo das obras, a construção do estádio não foi iniciada e está prometida para a próxima semana.
O Corinthians abriu conversas com outras empreiteiras sob autorização da própria Odebrecht. Segundo a Folha de S. Paulo, a Construcap também foi consultada e outra empreiteira de grande porte acabou desistindo da obra por não ter como viabilizá-la financeiramente.
O entrave no orçamento do Itaquerão iniciou há duas semanas, quando em uma reunião com representantes do clube, do Ministério do Esporte, do governo estadual e da Prefeitura de São Paulo, foi apresentado o custo estimado de R$ 1,064 bilhão pela Odebrecht.
Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, tenta reduzir o preço a pelo menos R$ 650 milhões e conta com a ajuda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tentar pressionar a Odebrecht. Enquanto isso, a Serpal confirma o contato com o clube paulista.
“O preço é R$ 600 milhões, e pode variar 10% para mais ou para menos. O clube nos procurou, e não poderíamos recusar ajuda”, admite o dono do grupo Advento, Juan Quirós, à Folha de S. Paulo. O empresário diz que aceitaria até fazer a construção junto à Odebrecht se necessário.
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