Marcos Malucelli avisa que Atlético-PR não irá bancar aumento de custos nas obras da Arena
Depois de superada a barreira do financiamento das obras da Arena da Baixada, um novo impasse ameaça retardar o início dos trabalhos, previstos para começarem em junho. O aumento de custos da construção civil e novas exigências da Fifa aumentaram o orçamento da reforma, antes previsto em R$ 135 milhões.
Segundo o jornal Gazeta do Povo, este acréscimo seria de R$ 40 milhões. O impasse está no fato de que a divisão do bolo terá que ser alterada e o Atlético-PR já avisou que não irá além do R$ 45 milhões que lhe cabem.
Na divisão do bolo inicial, dos R$ 135 milhões, o Governo Estadual e a Prefeitura de Curitiba ficaram responsáveis por bancar R$ 90 milhões necessários para as obras, ficando os outros R$ 45 mi para o clube.
O assunto foi discutido na segunda-feira, em uma reunião no gabinete do governador do Paraná, Beto Richa. Participaram o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, o gestor para a Copa, Luiz Carvalho, o secretário especial para assuntos da Copa. Márcio Celso Cunha e dirigentes do Atlético.
No encontro, o presidente atleticano, Marcos Malucelli, deixou claro que a diferença não será bancada pelo clube e que cabe ao poder público achar uma solução.
Sem mencionar valores, o gestor para a Copa, Luiz de Carvalho, admitiu que os custos aumentaram. “Temos um convênio de R$ 135 milhões, que é de quando Curitiba ainda era candidata. Depois, a Fifa fez novas exigências, há um dissídio da construção civil, a inflação. Então, este convênio irá sofrer alterações”, disse ele, em entrevista à Rádio Transamérica.
Carvalho, porém, disse que não tem ainda uma estimativa de quanto será o reajuste no valor da obra. “É difícil precisar o real valor, mas temos que trabalhar com a realidade que os R$ 135 milhões não serão mais o valor da obra. No entanto, temos que esperar, pois o Governo Federal ainda vai definir as regras para isenção tributária”, declarou.
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