Dirigentes lançam a pedra fundamental da nova sede da CBF na Barra da Tijuca
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não conseguiu entrar em acordo para viabilizar o terreno da nova sede. A audiência com ex-proprietário do local e os posseiros que dizem viver na área desde a década de 90 ocorreu nesta quarta-feira, no Fórum da Barra da Tijuca, e terminou sem avanço nas negociações.
O terreno está localizado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Avaliado em R$ 26 milhões – dos quais a CBF já pagou R$ 15 milhões –, ocupa uma área de mais de 90 mil metros quadrados. Nele foi lançada, dia 28 de setembro de 2009, a pedra fundamental da nova sede da entidade, com a presença de do presidente da Fifa, Joseph Blatter, e de autoridades das três esferas do governo. Segundo a CBF, o problema com os posseiros só foi detectado depois da negociação. E as obras nunca saíram do papel.
De acordo com o projeto, cuja finalização estava prevista para o fim do ano que vem, seriam construídos, além da nova sede, um moderno centro de treinamento para substituir a Granja Comary, em Teresópolis (RJ), e o Museu do Futebol Brasileiro. A ideia inicial era fazer a preparação para a Copa das Confederações 2013 já na nova casa. Mas o impasse pode fazer com que o Rio não seja a base do Brasil no Mundial.
Em nota oficial, a CBF anunciou que, esgotadas as possibilidades de negociação, confia que a juíza Ana Cecília Gomes de Almeida, da 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca, garanta o cumprimento da decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, que decidiu que os posseiros devem recuar até a área originalmente ocupada por eles.
“Eles realmente estão lá há muito tempo, mas não ocupam a totalidade da área reclamada e terão que cumprir a determinação da Justiça”, comentou Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa de 2014.
A entidade informou que aguarda o fim do impasse para iniciar imediatamente as obras da nova sede.
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