Inter terá de decidir se toca obras com recursos próprios, busca parceiro ou assina com construtora
O Internacional está aflito, mas ainda não terá uma posição sobre a reforma do seu estádio. O presidente Giovanni Luigi quer parcimônia dos conselheiros na hora de decidir pela aprovação ou não da parceria para conclusão do Beira-Rio. Desta forma, a votação pela aprovação, ou não de parceria ou assinatura de contrato acontecerá só daqui doze dias.
O Conselho Deliberativo do Inter se reuniu nesta quarta-feira, apreciou as manifestações do grupo que defende acordo com uma construtora e daqueles que acreditam ser possível continuar as reformas do estádio com recursos próprios.
“A minha ideia é de que todos os membros que representam os associados e a torcida do Internacional, tenham calma para pensar. Depois disso, sim. Votar em qual a alternativa melhor ou menos pior para o clube”, disse o mandatário Giovanni Luigi.
Nesta quarta, integrantes da atual gestão revelaram que a Fifa pode descredenciar o Beira-Rio, a qualquer momento, como sede da Copa-2014. As obras de remodelação do estádio iniciaram ainda no ano passado. Desde aquele período, a entidade máxima do futebol pede garantias bancárias aos gaúchos. Que apresentaram o projeto de venda de suítes e camarotes do novo estádio.
"Sabemos do risco de, a qualquer momento, sermos descredenciados pela Fifa. Isso não é uma suposição, é uma informação”, disse ao jornal Correio do Povo o 2º vice-presidente do Inter, Dannie Dubin.
Agora, pressionado, o Inter pode tocar sozinho – buscando um parceiro para conseguir financiamento junto ao BNDES, ou assinar com uma construtora, que já tem planos prontos para as obras.
Luigi convocou uma entrevista coletiva nesta quinta, onde dará uma panorama da reunião do CD do Internacional. Inicialmente, as obras do Beira-Rio eram orçadas em 150 milhões de reais. Caso assine com uma empreiteira, o valor pula para cerca de 230 milhões.
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