Maquete do estádio Verdão, em Cuiabá, que será sede da Copa-2014, mas segue com obras lentas
A Agecopa, agência criada pelo governo estadual de Mato Grosso para coordenar as ações relativas à Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá, pode acabar. Essa é a ideia de um grupo de deputados locais, que entendem que o órgão é muito dispendioso e não comprova sua eficácia.
“Na Agecopa, todo mundo manda, ninguém obedece e não há poder de comando. O modelo está falido”, disse Emanuel Pinheiro (PR), à Folha de S. Paulo. Pinheiro é o autor do projeto que prevê a transformação da Agecopa em uma secretaria vinculada ao Governo do Estado.
Segundo a Folha, a Agecopa, criada há um ano, já custou R$ 14 milhões aos cofres públicos somente com pessoal, encargos e custeio da estrutura. Ainda segundo a publicação, seis diretores e 70 servidores comissionados compõem a entidade.
“Ficou uma estrutura em que todos são caciques, tomam decisões, mas toda a responsabilidade acaba com o presidente. Não ficou um arranjo perfeito e acho que deve ser reformulado”, disse Blairo Maggi (PR), ex-governador que criou a Agecopa durante o seu mandato.
O grande problema do órgão está relacionado à construção do estádio que será utilizado para o Mundial. O consórcio responsável pela obra, formado pelas construtoras Mendes Jr. e Santa Bárbara, não recebem verba do governo desde novembro passado.
A explicação é uma determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que apontou erros na licitação.
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