Protesto de técnico do Chelsea não vai mudar paralisações por clima na Copa
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Quando faltavam apenas cinco minutos para final de Chelsea e Benfica, pelo Mundial de Clubes, o jogo foi paralisado por conta de condições climáticas. Após duas horas de interrupção, a partida voltou com um gol do Benfica que levou a disputa de vaga para a prorrogação - vencida pelo time inglês.
Irritado, o técnico do Chelsea, Enzo Maresca, fez o mais vocal protesto contra a paralisação. "Pessoalmente, para mim, isso não é futebol. Já suspenderam sete, oito, nove partidas aqui. Acho que é uma piada, sinceramente."
Foram seis jogos interrompidos por eventos climáticos no Mundial, na realidade. Apesar do protesto de Maresca e de críticas do mundo do futebol, a Fifa e os EUA não vão mudar essa regra para a Copa-2026.
Por quê? Há legislações estaduais nos EUA em relação à proximidade de raios. Como não há um padrão nacional, a Fifa adotou o mesmo protocolo usado pela NFL (liga de futebol americano).
Classificação e jogos
Pelo padrão, há medidas a serem tomadas por proximidade de 25 milhas, 15 milhas e 8 milhas. Quando chega nesta distância de 8 milhas, há a interrupção e todo o público é orientado a se abrigar em lugares cobertos.
A decisão é tomada por uma equipe do estádio, envolvendo Fifa e autoridades locais. Isso será repetido na Copa-2026, apesar das reclamações.
Questionado, Arséne Wenger, chefe de desenvolvimento global do futebol, acredita que a medida é normal e aceitável. Reconheceu, no entanto, o impacto para o andamento da partida.
"Para mim, parece completamente normal e aceitável. Não é o ideal, eu concordo com você, porque você quer ter a fluidez do jogo do primeiro até o último minuto, mas quando você organiza uma competição, tem que priorizar a segurança", disse ele, em entrevista.
Ou seja, durante a Copa do Mundo, quando faltarem cinco minutos para o fim do jogo do seu país e ele estiver ganhando, torça também contra a presença de raios. Ou tudo pode mudar.
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