Fair play da CBF pretende priorizar solução para calotes
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A CBF vai marcar a primeira reunião do seu grupo de trabalho para criar regras de Fair play, assim que acabar o Mundial de Clubes. E a pauta prioritária para o modelo é uma solução para os calotes de times a outras equipes e atletas.
Um decreto da CBF determinou a constituição do grupo de trabalho para discussão do Fair play. Praticamente todos os clubes da Série A já estão dentro da comissão.
Pelo texto do decreto, as regras precisariam ficar prontas em 90 dias.
A intenção da confederação é de que já existam regras mínimas a serem aplicadas para 2026. Isso, obviamente, vai depender das opiniões dos clubes e do andamento dos grupos de trabalho.
Mas dentro da confederação há a percepção de que um problema que pode ser atacado de imediato são os atrasos de pagamentos. Poderia ser criada, por exemplo, uma regra que estabelecesse penas ou soluções para falta de pagamento a partir de 2026.
Até porque é a principal reclamação dos clubes atualmente uns em relação aos outros, e dos jogadores.
A ideia da CBF é chegar com alguma base de sugestões para ser discutida com os clubes. Aí a posição deles determinaria a velocidade da implantação de medidas.
Outros modelos de controle de gastos - como limitação de gasto no futebol de acordo com receita ou de déficit - serão discutidos. Mas, se houver aprovação da maioria dos clubes, demandariam um tempo de adaptação maior pelo estágio atual das contas.
Outra questão que deve estar na pauta é o controle de investimento no futebol brasileiro. Não é uma questão prioritária porque atualmente não há injeção de dinheiro de fundos soberanos ou bilionários com recursos inibitivos que desequilibrem o Brasileiro. Mas é algo que estará em debate.
Tudo dependerá também do consenso formado pelos clubes em relação aos temas.
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