Fluminense obtém classificação épica nos pés de Arias e nas mãos de Renato
Não era qualquer time do outro lado: a Inter de Milão foi vice-campeão da Champions. É verdade que perdeu seu técnico Simone Inzaghi, mas era a clara favorita antes das oitavas de final. No Mundial, amassou o River Plate.
Para se contrapor ao adversário, Renato Gaúcho optou por um esquema de forte marcação, com três zagueiros e três volantes.
Mas o Fluminense não foi um time que apenas se defendia com a bunda na rede. Tanto que, logo de cara, aproveitou uma brecha na defesa esquerda da Inter com Arias para cruzar para o gol de Cano.
Arias, diga-se, que é o melhor jogador de um time brasileiro neste Mundial. Em todos os jogos do Fluminense, venceu a maior parte dos seus duelos, físicos e técnicos, e criou chances. Repetiu no jogo mais importante.
A Inter passou a ter mais posse de bola e empurrou o Fluminense para trás. É normal isso pode ocorrer em determinados momentos do jogo e o time carioca se defendia bem. E continuou a criar chances. Ao final do primeiro tempo, foram cinco conclusões para cada lado, e as oportunidades mais claras foram tricolores.
A volta do segundo tempo teve o mesmo ritmo. O que mudou é, que após as trocas, a Inter passou a pressionar mais por bolas aéreas com Susic, Luiz Henrique e Esposito. Renato trocou seus jogadores do meio com as entradas de Hercules, Lima e Thiago Santos.
A partir daí, a pressão da Inter aumentou bastante com cruzamentos na área por baixo e pelo alto, principalmente em jogadas de Lautaro Martínez. Primeiro, ele serviu De Vrj que chutou para fora. Depois, concluiu três vezes com perigo sendo parado por Fábio e a trave.
Ainda assim, o número de conclusões esteve equilibrado, com 16 a 11.
Quando faltavam dois minutos para o fim, Arias recebeu uma bola na linha de fundo. Conduziu, manteve seu controle. Apesar do cansaço, foi preciso um empurrão de Barela para fazer a falta. Ganhou segundo importantes.
E, quando pode, o Fluminense subia a marcação para incomodar o rival. E foi assim que recuperou a bola para Hercules fazer o segundo gol e ganhar a vaga. Uma classificação épica.
Opinião
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