Domínio de Fluminense sobre Borussia mostra que dá jogo contra top europeu

Pois o Fluminense ignorou essas credenciais e impôs seu jogo desde o início. Para isso, exerceu uma forte pressão para recuperar a bola com um meio-campo pegador com Hércules, Martinelli e Nonato, além da mesma atitude dos atacantes.

Acerto de Renato. Fez o seu time competitivo, mas sem ser defensivo.

E principalmente contou com um John Arias em tarde inspiradíssima. Deslocava-se em todos os setores do campo, de meia, de ponta, até vindo pegar a bola mais atrás. Por duas vezes arrancou e concluiu com perigo. Dava um banho em pontas badalados como Adeyemi e Brandt.

Ao final do primeiro, o Fluminense tinha mais posse (48% a 43%) mais conclusões (8x4).

Não era só um tempo isolado. O time tricolor voltou melhor e criou chances ainda mais claras de gol. Everaldo esteve na frente do goleiro após passe de Arias, mas decidiu cortar para trás. Kobel teve que fazer duas defesaças para evitar o gol.

Do outro lado, Fábio fez uma ou outra defesa, mas em chutes de fora da área.

Houve substituições dos dois lados. O Borussia trocou seus atacantes e meio-campistas, buscando mais controle de jogo.

Já Renato mudou dois atacantes (saíram Everaldo e Cannnobio por Cano e Serna), além de renovar o meio com Lima.

O ritmo da partida caiu, tanto pelo cansaço do Fluminense quanto pelo Borussia ter reduzido a posse do rival. Também houve equilíbrio neste final.

Haverá quem diga que o torcedor do Fluminense deve se sentir orgulhoso. Sem dúvida que haverá algum nível de satisfação, mas acho que o sentimento maior talvez seja de frustração. Porque o time tricolor jogou para ganhar um time do topo europeu.