Rival no Mundial, Palmeiras investiu mais do que o Porto em contratações
Ler resumo da notícia
Adversários no Mundial de Clubes neste domingo, Palmeiras e Porto não têm uma diferença tão grande em termos financeiros quanto outros confrontos entre sul-americanos e europeus. E, no período recente, o clube alviverde investiu mais do que a agremiação portuguesa.
No período de um ano e meio, o Palmeiras gastou R$ 601 milhões em reforços. No mesmo período, o Porto disponibilizou um total de R$ 535 milhões em direitos federativos.
Os números constam dos documentos financeiros da agremiação alviverde e da portuguesa da última temporada.
No caso do Porto, é a temporada de 2023/24 e o segundo semestre do ano passado. No palmeirense, contabiliza-se o ano de 2024 e o início do atual ano.
Entre os reforços alviverdes, estão Vitor Roque, Facundo Torres, Paulinho, entre outros. Só neste primeiro semestre foram 25 milhões de euros gastos com o centroavante palmeirense.
Esse é todo o valor gasto pelo Porto no segundo semestre de 2024, com três contratações: Saiu Aghehowa, Francisco Moura e Deniz Gul.
O cenário de maior investimento palmeirense, ressalte-se, é pontual. O Porto é um clube com receita, em média, maior do que o Palmeiras principalmente pela venda de jogadores. Lembremos que os clubes portugueses são dos maiores negociadores do mundo e compram e vendem muitos jogadores.
Em uma comparação, na temporada completa, a receita do Porto foi maior do que a do Palmeiras. Em 2023/204, o clube português arrecadou R$ 1,578 bilhão, incluindo aí a venda de seus atletas (que é contabilizada em separado nas contas de times europeus).
Já o Palmeiras teve uma arrecadação recorde de R$ 1,274 bilhão, justamente porque teve uma venda de jogadores excepcional durante o ano.
Em resumo, na média, o Porto ainda é um clube com mais receita do que o Palmeiras. Mas certamente a diferença entre os dois adversários deste domingo é bem menor do que a de outras equipes brasileiras em relação a seus rivais europeus.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.