Comissão da CBF vê só cinco erros interpretativos de árbitros no Brasileiro
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A comissão de arbitragem da CBF entende que há um bom início dos juízes no Brasileiro, apesar de algumas decisões polêmicas.
A visão do órgão da confederação é de que ocorreram apenas cinco erros de interpretação dos árbitros envolvendo decisões que poderiam ser melhores. Mas entende que não houve nenhum equívoco crasso.
Pela visão da comissão da CBF, os árbitros erraram de forma interpretativa em cinco ocasiões em 50 partidas. O número é considerado baixo porque os juízes costumam tomar 30 decisões importantes em cada jogo. Portanto, seriam cinco equívocos em 1.500 decisões, com índice de 0,3% no total.
A comissão de especialistas internacionais, órgão independente e consultivo, apontou quatro equívocos em seus relatórios: pênaltis não dados no Gre-Nal e San-São (ambos na 5ª rodada), pênalti a favor do Palmeiras contra o Sport e expulsão de zagueiro do Cruzeiro (ambos na 2ª rodada). A coluna não conseguiu apurar qual seria o quinto equívoco.
O erro de Santos X São Paulo, em pênalti não marcado em Matheus Alves, não foi considerado grave pelo comitê de especialistas internacionais. A decisão era tida como difícil. Isso não costuma levar a suspensões.
Esses relatórios são apenas uma referência, mas a visão da comissão é independente do comitê. E as escalas são feitas com base em uma conclusão mais ampla.
Duas equipes de árbitros (e do VAR) foram afastadas para treinamento e aprimoramento na segunda rodada. E um juiz também teve o mesmo destino após a 5ª rodada, mas não teve o nome revelado.
A comissão de arbitragem da CBF tem tentado preservar os árbitros porque considera as críticas exageradas. O entendimento é de que o desempenho deles é melhor do que ano passado.
Houve uma mudança radical na comissão de arbitragem neste ano. O chefe anterior era Wilson Seneme, que ficou três anos no cargo. Para 2025, após pressão de clubes e federações, foi desligado.
Seu substituto é Rodrigo Martins Cintra com um grupo de ex-árbitros. Como referência, há um grupo de ex-juízes internacionais - Nestor Pitana, Nicola Rizzoli e Sandro Meira Ricci - como consultores que fazem relatórios de desempenho.
Até agora, o comando da arbitragem tem orientado por não marcar faltas e pênaltis em qualquer contato mínimo e há uma política de menor interferência do VAR nas decisões do campo.
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