Flamengo manterá Bruno Henrique jogando após indiciamento pela PF
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A diretoria do Flamengo pretende manter o jogador Bruno Henrique atuando pelo clube após o indiciamento dele pela Polícia Federal por fraude esportiva. Há uma comparação com o caso Paquetá, do West Ham, que sofre a mesma acusação.
O jogador rubro-negro é acusado de forçar o cartão amarelo e favorecer apostadores em jogo do Brasileiro diante do Santos, em 2023.
Sua presença no jogo diante do Juventude nesta quarta-feira, portanto, depende unicamente do técnico Filipe Luís. A relação de atletas sai no horário do almoço.
A PF pediu o indiciamento de Bruno Henrique por fraude esportiva e estelionato e outras nove pessoas em relatório nesta segunda-feira. A informação se tornou pública nesta terça-feira.
No relatório, há troca de mensagens entre o jogador e seu irmão Wander Pinto em que diz que tomaria cartão amarelo em partida contra o Santos. Outras mensagens mostram que o atacante tinha conhecimento das apostas do parente.
Houve debate na diretoria do Flamengo sobre o assunto. E há um entendimento de caso similar ao de Paquetá, meia do West Ham. O jogador responde a processo na FA (Federação Inglesa) por forçar cartão amarelo em jogo da Premier League. E continuou jogando pelo seu time.
Então, a ideia atual do Flamengo é manter linha similar e continua a vida normal de jogador de Bruno Henrique.
Em sua nota sobre o assunto, o Flamengo defendeu "cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito."
No Brasil, há uma diferença com a Inglaterra. O sistema disciplinar esportivo é responsabilidade do STJD que, pelas regras, pode suspender provisoriamente atletas.
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