O que Bap falou para Leila sobre pressão na Conmebol por racismo
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O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, e a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, tiveram uma conversa sobre o movimento da dirigente por pressão sobre a Conmebol após o caso da racismo com Luighi. Ele deixou claro que entendia que isso deveria ser feito pela CBF - o clube carioca não assinou um dos manifestos.
A conversa entre os dois dirigentes ocorreu antes do primeiro movimento de clubes pedindo exclusão do Cerro Porteño.
O Palmeiras liderou um documento entregue à Fifa pedindo a exclusão de clubes reincidentes em caso de racismo e multas de até US$ 500 mil. Esse texto foi assinado pela Libra e pela Liga Forte União, mas só o Palmeiras assinava como clube individualmente.
Antes deste ofício, Bap observou para Leila Pereira que ela já tinha se manifestado publicamente com críticas à Conmebol pela punição branda ao Cerro no caso Luighi. Na sua visão, assim já tinha cumprido seu papel de presidente do Palmeiras. Mas entendia que a relação com a Fifa e a confederação sul-americana deveria ser feita pela CBF - a confederação também criticou a Conmebol.
A presidente palmeirense optou por ir adiante no documento à Fifa.
Bap não é a favor de exclusão de clube por conta de caso de racismo. No seu entendimento, um clube não deve pagar de forma tão dura por ato de um só torcedor.
Na segunda ocasião, após declaração de Alejandro Dominguez no sorteio da Libertadores, Bap não quis assinar o documento com crítica a sua fala com analogia sobre Tarzan com Chita. A argumentação foi de que era papel da CBF exigir medidas da Conmebol. Houve surpresa em outros dirigentes da Libra.
No contexto, há também uma relação turbulenta do Flamengo com a Libra por conta de contrato do Brasileiro.
Questionada sobre a recusa do Flamengo, na CBF, Leila disse que não falaria diretamente de outro clube. Mas afirmou: "É inadmissível times serem contra o combate ao racismo".
Apesar da discordância, não parece ter havido nenhum abalo na relação Flamengo e Palmeiras pelo caso.
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