City reviu plano de gastos no Bahia pelo mercado brasileiro inflacionado
O grupo City teve de aumentar os valores de investimentos previstos para o Bahia. Motivo: o clube se surpreendeu com os valores inflacionados, acima do previsto nos planos, no mercado brasileiro.
O acordo para venda da SAF do Bahia para o Grupo City foi fechado no final de 2022 e concluído no início de 2023.
Pelos valores negociados, o grupo, cujos sócios majoritários são o Emirados Árabes Unidos, previa um investimento total de R$ 1 bilhão no Bahia. Nesta conta, estavam infraestrutura, contratações e pagamento de dívidas.
Para reforços, o valor mínimo previsto era de R$ 500 milhões para 15 anos. Em média, seriam R$ 33 milhões por ano.
O blog apurou que o Bahia City tem gasto bem mais do que esses valores. E isso ocorreu porque o grupo encontrou um mercado bem mais caro do que o previsto.
Como exemplo, só o jogador Luciano Rodrigues, principal reforço do time, custou R$ 63 milhões. Não foi possível saber qual o valor exato a mais de investimento.
No futebol, o gasto mínimo previsto era de R$ 120 milhões por ano. Também houve uma despesa maior do que essa.
O orçamento do Bahia funciona de forma separada do restante do grupo. O plano prevê como objetivo atingir a sustentabilidade (isto é, bancar as próprias contas) em um prazo determinado, esse período não é divulgado. Mas a conta de investimento é separada.
A lógica de contratações do Bahia é discutida em reuniões com o restante do grupo, mas há uma política separada para o clube. No caso de negociações dentro do grupo City, é feita uma avaliação de mercado do valor do jogador que é contabilizada na operação.
É uma lógica bem diferente, por exemplo, do grupo Eagle, de John Textor, que considera todas as contas dos clubes em conjunto.
No City, há uma clara hierarquia, o Manchester City está na primeira prateleira. E o Bahia trabalha como um segundo patamar.
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