Rodrigo Mattos

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ReportagemEsporte

Contrato rompido do Corinthians ajudou a inflar patrocínios de outros times

A Vai de Bet decidiu por romper o contrato de patrocínio do Corinthians por conta das suspeitas de irregularidades na intermediação. O acordo era o maior em valor absoluto no Brasil e ajudou a inflar o mercado de parcerias com casas de apostas.

A parceria entre Corinthians e a empresa foi assinado no início do ano com o valor de R$ 120 milhões por ano. Posteriormente, foi revelado pelo colunista Juca Kfouri, do UOL, que parte da comissão do contrato foi para uma empresa laranja. Isso levou à abertura de um inquérito policial e a posterior rescisão.

Durante esse período, o Flamengo renegociou seu contrato com a Pixbet: saltou de R$ 85 milhões para R$ 105 milhões em 2024. No ano seguinte, atingirá R$ 110 milhões. Um dos argumentos da diretoria rubro-negra para obter o aumento foi o parâmetro atingido pelo Corinthians.

O Vasco tinha dificuldades de fechar um patrocínio de apostas. Mas conseguiu um contrato em valor estimado de R$ 70 milhões por ano com a Betfair. Não está claro se esse montante inclui bônus.

Outro que melhorou seu contrato foi o Fluminense. O clube obteve um acordo de R$ 42 milhões fixos por ano com a Superbet, que substituiu a Betano.

Há empresas no mercado como a Betano, Sportingbet e Betfair que procuram clubes no mercado de São Paulo. Quem atua no mercado de apostas entende que haverá propostas ao Corinthians.

Mas há uma percepção no meio de que dificilmente o clube conseguirá um contrato no montante igual ao rompido pela Vai de Bet. Por ser nova, e necessitar de expansão rápida, a empresa topou pagar acima das demais.

Sem esse patrocínio, o Corinthians terá um quadro mais complicado para acertar seu fluxo financeiro, já que recebia R$ 10 milhões por mês em média. O clube enfrenta grave crise com um dívida líquida de R$ 1,6 bilhão incluindo a pendência da Neo Química Arena.

Reportagem

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