Topo

Rodrigo Mattos

REPORTAGEM

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Com limite, Série A tem 25% de troca de técnico em leve redução após 2020

Rogério Ceni foi demitido do Flamengo - GettyImages
Rogério Ceni foi demitido do Flamengo Imagem: GettyImages

16/07/2021 04h00

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Após 11 rodadas, houve troca de 25% dos técnicos do Brasileiro da Série A, isto é, cinco deles. Há uma leve redução em relação ao campeonato do ano passado. Este é o primeiro ano em que há uma regra de restrição de apenas uma demissão de treinador por time.

Pela regra do campeonato, cada time só pode mandar embora um treinador para contratar outro. Em caso de segunda rescisão, tem de utilizar um funcionário do clube como substituto. Não são considerados para a conta os casos de comum acordo.

Foram cinco técnicos que saíram de seus times na Série A: Rogério Ceni (Flamengo), Alberto Valentim (Cuiabá), Tiago Nunes (Grêmio), Miguel Ángel Ramirez (Internacional) e Lisca (América-MG).

Desses, dois foram registrados como demitidos, casos do Flamengo e do Cuiabá. Já a rescisão do Grêmio com Nunes se deu em comum acordo. No caso do América-MG, Lisca pediu demissão. Ainda não houve registro da rescisão de Ramirez pelo Internacional.

Havia o temor de que seria uma enxurrada de casos de comum acordo no Brasileiro, mas, até agora, isso não se confirma. Ceni, por exemplo, recusou um acordo com o Flamengo.

A troca de cinco técnicos representa uma queda em relação ao ano passado. Em 2020, até a 11ª rodada, sete treinadores haviam sido substituídos em seus cargos.

No total, a última edição do Brasileiro teve 28 técnicos substituídos. Ou seja, uma média de 0,73 troca de técnico por rodada. A atual média está em 0,45 substituição por rodada. Lembremos que o número de substituições aumenta durante o campeonato.

Outro ponto é que houve algumas demissões antes do Brasileiro. O Atlético-GO (Jorginho) e o Corinthians (Vagner Mancini) demitiram seus treinadores a poucos dias do início do Brasileiro.

Isso também ocorreu na Série B com o Cruzeiro de Felipe Conceição. Neste caso, o Cruzeiro registrou a demissão do treinador como comum acordo, o que foi negado pelo treinador. Ele recorreu à Câmara de Disputas da CBF para afirmar que houve uma rescisão unilateral.