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Em meio à pandemia, Athletico acumula R$ 131 milhões no banco
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Impulsionado pela venda de jogadores, o Athletico-PR acabou o ano de 2020 com R$ 131 milhões no banco, entre contas e aplicações financeiras. Esse acúmulo de dinheiro ocorreu em um ano de pandemia de coronavírus em que todos os clubes tiveram problemas nas contas. O Flamengo, clube com maior receita do Brasil, não tinha nem metade do que o clube paranaense no caixa.
A principal operação do Athletico foi no início do ano com a venda do volante Bruno Guimarães para o Lyon por 25 milhões de euros (pelo câmbio atual seriam R$ 165 milhões). Somadas a outras transações, o clube atingiu R$ 201 milhões em vendas de direitos de atletas.
Foi o suficiente para turbinar as receitas para R$ 328 milhões. O valor é inferior aos R$ 390 milhões ganhos no ano anterior, em 2019. Mas é preciso lembrar: 1) houve transferência de receitas de televisão para 2021pelas mudanças no calendário gerados pela Covid 2) o Athletico tinha vencido a Copa do Brasil naquele ano.
Como mantém despesas baixas, o clube paranaense acumulou um superávit de R$ 134 milhões no ano de 2020. É mais do que o dobro da sobra de dinheiro do ano anterior.
Com isso, o clube ficou com R$ 131 milhões no banco. No ano anterior, eram R$ 34 milhões. Em comparação, o Flamengo, que privilegia o seu caixa, acabou 2020 com R$ 51 milhões no banco. Sua receita é mais do que dobro do clube paranaense.
Por conta do dinheiro acumulado no banco, o Athletico viu a sua dívida líquida despencar. Esse débito é calculado pelo que o clube deve, menos o que tem no banco ou dinheiro a receber. Esse montante ficou em R$ 200 milhões, inferior a um ano de receita do clube. Antes, o valor era de R$ 278 milhões.
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