Na pandemia, políticos e autoridades pedem convites à final da Libertadores
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Deputados, ministros e membros de altos tribunais têm feito pedidos à Conmebol de ingressos da final da Libertadores entre Palmeiras x Santos. A entidade, no entanto, tem restrições na presença de pessoas no estádio por conta da pandemia de coronavírus. Só convidou dois governadores e o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Estão previstas 5 mil pessoas no Maracanã, entre imprensa, staff e convidados de patrocinadores e de clubes. Só em segurança há uma previsão de mais de 100 pessoas. Os clubes tiveram direitos a um total de 300 ingressos, que dividiram entre membros do poder e torcedores sorteados.
Ainda assim, a Conmebol recebeu ligações de políticos às vezes pedindo dez ingressos para o jogo. É normal esse tipo de requisição, mas entidade fica constrangida por conta da pandemia que restringe o público. Não tem atendido a maioria os pedidos. Não foi possível obter os nomes das autoridades que tentaram uma boquinha no estádio.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, ainda não respondeu até o final da noite de quarta-feira se iria ao jogo. Há uma regra da Conmebol rígida de obrigação de uso de máscara e de necessidade de teste de deteção de coronavírus negativo. A entidade acredita que, por isso, ele não deve ir, mas não descarta que aceite o convite perto do jogo.
Já o governador de São Paulo, João Doria, que é santista, já informou que não vai à partida. Outro convidado foi o governador do Rio, Cláudio Castro.
Além deles, foram convidados todos os campeões anteriores da Libertadores, do Palmeiras, Santos e de outros clubes brasileiros.
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