Por que erro admitido pela CBF contra Galo é diferente do São Paulo
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O Atlético-MG informou que a CBF admitiu um erro de arbitragem contra o time em pênalti não marcado contra o Corinthians. Anteriormente, a comissão de arbitragem da confederação tinha reconhecido outra falha ao anulado um gol do São Paulo diante do Galo. Os dois casos são diferentes.
Explica-se: a CBF tem um sistema de ouvidoria de arbitragem na qual os clubes podem fazer reclamações de lances. Outra possibilidade é realizar protestos formais para a comissão de arbitragem. Mas a ouvidoria e a comissão, ambos órgãos da confederação, funcionam de forma independente como estabelece modelos de governança. Teoricamente, a ouvidoria serve como um fiscalizador da comissão.
O vice-presidente do Galo, Lasaro Cunha, exibiu um documento que é da ouvidoria de arbitragem da CBF. No texto, diz que houve um "erro, claro e óbvio" na não marcação de pênalti de Gil e Vargas no jogo diante do Corinthians. Houve falha ainda de o VAR não analisar o lance.
O documento da ouvidoria de arbitragem da CBF tem o objetivo de ser didático: reconhece um erro ou mostra um equívoco de interpretação do clube. Não há vedação de divulgar a resposta da ouvidoria, e outros clubes já informaram antes que houve admissão de falha da arbitragem.
Só que a visão da ouvidoria não necessariamente representa o que a comissão de arbitragem da CBF, que é quem escala os árbitros, acredita sobre lances. As análises são independentes. Em geral, com as opinião são feitas com os mesmos princípios de arbitragem e, por isso, devem coincidir. Mas pode haver diferenças de interpretação.
No caso do erro do gol anulado do São Paulo, o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, reconheceu em entrevista ao Sportv que o VAR errou na marcação da linha de impedimento em um gol de Luciano. Assim, o tento foi invalidado quando deveria ser legal. Era portanto uma admissão do encarregado de fazer as escalas de arbitragem.
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