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Rodrigo Mattos

Conmebol mantém jogos, e Flamengo pode perder infectados em duas partidas

21/09/2020 04h04

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O Flamengo anunciou seis jogadores infectados por coronavírus no Equador pouco antes da partida diante do Barcelona de Guayaquil: são eles Filipe Luís, Isla, Matheusinho, Diego, Bruno Henrique e Michael. Estão fora deste jogo e ainda são dúvida para o jogo seguinte contra o Del Valle, a depender da evolução da doença e testes. A Conmebol confirma ambas as partidas independentemente do que ocorrer no elenco rubro-negro.

Primeiro, não há possibilidade de adiamento ou cancelamentos de jogos, como confirmou ao blog a diretoria de competições da Conmebol. Pelo protocolo da entidade, se um time tiver muitos jogadores infectados e não tiver sete jogadores para colocar em campo, será declarado o W.O. Assim, estão mantidos os dois jogos do time rubro-negro. Estariam confirmados mesmo que houvesse um surto generalizado no elenco carioca.

A questão é a presença dos seis jogadores na próxima partida. Os testes no Flamengo foram realizados no sábado com contraprova neste domingo. Pelo protocolo da Conmebol, igual ao da CBF, há um prazo de dez dias de quarentena para jogadores infectados - baseiam-se nos procedimentos do CDC, órgão do governo norte-americano.

Considerado o sábado como data inicial da infecção, esse prazo venceria justamente na terça-feira, véspera do jogo com o Del Valle. A ser considerado o domingo como data inicial, o prazo iria até o dia da partida.

A informação na Conmebol é de que a liberação de atletas depende de outros fatores médicos para saber se o jogador ainda está transmitindo a doença. Pesa se os jogadores desenvolveram sintomas ou não. O Flamengo informou que os atletas estavam assintomáticos, mas Diego relatou dor de garganta.

No clube, há uma aposta de que o fator que vai definir a presença dos jogadores diante do Del Valle é um novo teste de PCR antes do próximo jogo. E aí os resultados podem ser diversos, com alguns jogadores já com exames negativos e outros, não.

A viagem para o Equador, além da goleada sofrida para o Del Valle, teve uma delegação com 25 atletas, mas um grupo grande de dirigentes. Uma foto após a derrota para o time equatoriano mostrou uma delegação que incluía cartolas que não têm função direta no departamento de futebol, incluindo o presidente Rodolfo Landim. Há até membros do conselhinho do futebol na viagem. Eles foram no avião dos jogadores e ficaram no mesmo hotel.