Insípida, inodora e incolor, seleção de Dorival consegue vitória insossa
Dorival quer que o torcedor brasileiro volte a se apaixonar pela seleção brasileira. Está difícil. Na magra vitória sobre o Equador por 1 a 0, o que se viu em campo foi a mesmice dos tempos da Copa América. Um time sem imaginação, sem brilho, sem absolutamente nada encantador.
Apesar da formação do ataque com Luís Henrique, Rodrigo e Vini Jr. as ações ofensivas não fluíram e o esforço físico de Lucas Paquetá, o único do meio-campo com características de armador, não foi suficiente para que a equipe de Dorival criasse muitos lances de perigo para o gol de Galindez.
Nem a jogada que decidiu a partida mereceu uma nota especial. Paquetá tocou pra Rodrygo que chutou de fora da área, a bola desviou num zagueiro, enganou o goleiro, bateu na trave e entrou. Chorada.
Sabe-se lá o porquê, o treinador não usou Endrick, apenas Estevão, já na metade do segundo tempo, quando o Equador começava a ensaiar um domínio do meio-campo. É impressionante como Dorival parece resistir a usar os mais jovens. Mau sinal.
Tão decepcionante quanto a atuação coletiva do Brasil foi o desempenho individual de Vinícius Jr. Que pena que Carlo Ancelotti não veio. Pelo visto, é o único que consegue tirar do candidato a melhor jogador do mundo todo o seu futebol. Desanimador.
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