Reestreia de Michael foi das poucas coisas boas na magra vitória do Fla
Na estreia do filho de Tite como técnico, o futebol do Flamengo continuou tão medíocre quanto tem sido quando seu pai o comanda. Uma boa notícia, entretanto, deu esperança aos torcedores rubro-negros, que aguardam com compreensível temor o jogo da próxima quarta-feira, contra o Bahia, na Fonte Nova, no mata-mata da Copa do Brasil. Michael reestreou muito bem, com direito até a gol de cabeça, o que abriu o placar no Maracanã.
Ele, Luís Araújo, Gerson e Léo Ortiz foram os destaques de mais uma atuação irregular, contra um adversário reserva - eram 10 os desfalques do Red Bull Bragantino. A bola alta continuou a assombrar a zaga rubro-negra e Allan (que incrivelmente ainda é escalado) deu uma autêntica assistência para o zagueiro Douglas Mendes marcar, empatando a partida já no segundo tempo, após a cobrança de um escanteio. Salvou-o um gol contra de Raul, logo a seguir.
É verdade que, aos trancos e barrancos, o Flamengo está classificado na Copa do Brasil e na Libertadores e se mantém no G-4 do Brasileiro, com um jogo a menos, como o Fortaleza, novo líder da competição. A bolinha murcha que está jogando, entretanto, é pra lá de preocupante.
As chegadas de Alex Sandro, Carvajal e Plata (se confirmadas) podem ajudar a mudar esse quadro de indigência técnica e tática - Michael, sozinho, já é um alento para o setor ofensivo que se ressente muito das ausências de Cebolinha e Pedro.
Resta saber quando chegarão e se haverá tempo hábil para serem usados ainda nas três competições. Por enquanto, além de Michael, o único reforço para enfrentar o Bahia é a volta de De La Cruz, poupado ontem. Afinal, o que tem o maestro uruguaio? Ninguém fala abertamente a respeito...
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