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Renato Mauricio Prado

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Teimosia de Dorival impede Flamengo de se aproximar do Palmeiras

Técnico Dorival Júnior durante empate do Flamengo em 1 a 1 com o Ceará - Gilvan de Souza / Flamengo
Técnico Dorival Júnior durante empate do Flamengo em 1 a 1 com o Ceará Imagem: Gilvan de Souza / Flamengo

Renato Maurício Prado

04/09/2022 16h21Atualizada em 04/09/2022 23h34

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Faltou sensibilidade a Dorival Junior. Talvez tenha faltando também um pouco de coragem. E sobrou teimosia! Com a classificação para a final da Libertadores pra lá de encaminhada, graças à goleada de 4 a 0 sobre o Vélez, na Argentina, ele poderia e deveria ter invertido seu planejamento e suas prioridades, nessa rodada, e colocado em campo um time mais forte para derrotar o Ceará, no Maracanã, e aproveitar o tropeço do Palmeiras, na véspera. Não ousou e pagou caro. O empate manteve o Flamengo a sete pontos do líder, diminuindo consideravelmente suas chances no Brasileiro.

Uma das virtudes do Menguinho era seu entrosamento. Que Dorival enfraqueceu, ao promover as estreias de Varela e Pulgar, como titulares, ao mesmo tempo, bem como a escalação de Gabriel na posição que era de Lázaro - vendido ao Almeria, da Espanha.

O pior de tudo, porém, foi mesmo a insistência com Diego Ribas, que não consegue mais ser armador, nem volante. É um zero à esquerda que só continua jogando porque o treinador não quer entrar em atrito com um dos principais (senão o principal) líderes do elenco.

De maneira geral, Dorival vem fazendo um trabalho admirável até aqui e sua estratégia de montar dois times, evitando desgastar os titulares vem dando certo, vide as classificações bem encaminhadas para as finais da Copa do Brasil e da Libertadores. A possibilidade de lutar também pelo Brasileiro, porém, não o seduz, a menos que seja com os reservas.

É uma escolha. Que precisará ser bem sucedida, com a conquista dos títulos das Copas. Caso contrário, seu destino será o mesmo de Renato Gaúcho, que, por influência dos dirigentes, tentou ganhar tudo e acabou de mãos abanando, demitido com mais de 70% de aproveitamento.

Inadmissível

Até quando os chiliques de Gabriel Barbosa serão perdoados pelo comando do futebol do Flamengo? O cartão amarelo levado após o término do primeiro tempo foi inacreditável! E o desnecessário chute na bola, após sofrer uma falta, já tendo amarelo, também beirou as raias do inaceitável. Até quando ele seguirá acumulando cartões amarelos e vermelhos infantis, desfalcando o Flamengo seguidamente? No próximo jogo, pelo Brasileiro, Dorival, simplesmente, não terá centroavantes à disposição, pois Pedro também levou o terceiro amarelo. Esculhambação total no "reino" do político Marcos Braz.

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