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Renato Mauricio Prado

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

RMP: Juntar Pedro e Gabigol é missão do próximo técnico do Flamengo

04/12/2021 00h53Atualizada em 04/12/2021 00h55

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Seja qual for o próximo técnico do Flamengo, uma missão se impõe. Encontrar uma forma de jogar que permita a escalação de Pedro e Gabigol, juntos, no ataque rubro-negro. Na autêntica pelada de casados e solteiros que se disputou na Arena Pernambuco, mesmo sem marcar, o centroavante que se criou nas Laranjeiras, mas nunca escondeu o coração flamenguista voltou a demonstrar que merece uma vaga no time titular.

A menos que Jorge Jesus retorne (o que continua a parecer improvável), está mais que na hora de o Mais Querido buscar uma nova forma de jogar, uma nova estratégia, uma nova tática. Oito dos onze titulares na campanha histórica e inigualável de 2019 ainda estão no clube. Mas muitos deles já não rendem como antes - e o exemplo mais gritante talvez seja o de Éverton Ribeiro.

Só que a simples substituição de um pelo outro, mantendo-se a forma de jogar do ano dourado, não soa como uma solução ideal. O Flamengo precisa se reinventar em torno daqueles que são os seus melhores jogadores no momento. E Pedro, certamente, é um deles. Éverton Ribeiro, decididamente, não, e tampouco Bruno Henrique.

Se Cuca encontrou uma forma de juntar Hulk e Diego Costa (de características muito mais semelhantes), qual a dificuldade de montar um time que permita ter, lado a lado, os dois melhores atacantes do Flamengo? Este é o grande desafio de quem vier. Seja Jesus, Gallardo, Carvalhal ou outro qualquer.

Pedro e Gabigol têm tudo para formar a mais mortífera dupla de atacantes do continente sul-americano. O próximo treinador que chegar ao Ninho do Urubu que tenha isto como mantra e compromisso inquebrantáveis.