Quem você torce para pegar no sorteio da Libertadores?

Encerrada a fase de grupos da principal competição do continente, a bola cede a vez às bolinhas (do sorteio) que definirão, na próxima terça-feira, os cruzamentos nas oitavas de final, já disputadas em mata-mata. Times do pote 1 (primeiros colocados em suas chaves) contra os do pote 2 (segundos colocados).

Por favor, não me venham com aquele papo surrado de que "quem ser campeão não pode escolher adversário". No ano passado, foram determinantes os caminhos do Palmeiras, nos títulos da Libertadores e da Copa do Brasil. O Verdão os mereceu sem dúvida, mas que, graças ao sorteio, teve uma série de adversários mais palatáveis nos dois torneios, até os palmeirenses mais apaixonados admitem.

Enfim, este ano, para aqueles que acabaram como líderes em seus grupos, a maioria dos rivais do pote 2 não é exatamente uma carne assada. Que o digam os argentinos River Plate, Boca Juniors, Defensa y Justicia e Velez Sarsfield, sempre perigosos. E o que dizer do São Paulo, enfim campeão, com Hernan Crespo?

Restam, então, aqueles que, em princípio, parecem "molezinhas": os dois paraguaios, Olímpia e Cerro Portenho e o chileno Universidad Católica. Nenhum desses três jogou um futebol que meta medo. Muito pelo contrário. Qualquer um desse trio será recebido com satisfação por Atlético Mineiro, Palmeiras, Flamengo, Internacional e Fluminense.

E qual será o rival predileto do São Paulo, o único brasileiro no pote 2? Em princípio, nenhum dos brasileiros. E aí restam dois argentinos, Racing e Argentinos Juniors, e um equatoriano, o Barcelona de Guayaquil. Pelo peso da camisa, o time equatoriano talvez fosse o melhor adversário. Mas o time dirigido por Fabian Bustos está muito bem armado, como se pode ver nas duas vitórias sobre o Santos. E ainda tem a questão da longa viagem. Cabe, então, uma provocação: não seria o Fluminense, o melhor adversário do São Paulo, no primeiro mata-mata?

Uma coisa, como rubro-negro, eu sei: não é aconselhável cruzar com o São Paulo, nas oitavas de final. O histórico recente do rubro-negro carioca contra o tricolor paulista é desastroso para o Mais Querido. Nem o timaço de Jorge Jesus, em 2019, foi capaz de vencer o São Paulo: foram dois empates. E com Domènec Torrent e Rogério Ceni, só derrotas. Com direito a uma eliminação traumática na Copa do Brasil e um frustrante revés na última rodada do Brasileiro de 2020, obrigando os jogadores e os torcedores a torcerem desesperadamente contra o Internacional, nos últimos minutos de um jogo dramático no Beira-Rio.

E você? Quem não gostaria de pegar, de maneira alguma, na próxima fase da Libertadores? Deixe sua opinião nos comentários.

Desempenho preocupante

Em tempo: o Flamengo não jogou bulhufas no "returno" da fase de grupos. Depois de três vitórias no "turno", não ganhou uma sequer nos jogos da volta. E ainda tem gente que acha que o trabalho de Rogério Ceni bom...