Como Fabinho virou 'homem de ferro' para voltar à seleção após 3 anos
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Uma das principais novidades da convocação de Carlo Ancelotti para os amistosos contra Senegal e Tunísia, o volante Fabinho volta à seleção brasileira após quase três anos de ausência com status de "homem de ferro".
Apesar de já ter 32 anos, o ex-jogador do Liverpool teve condições físicas de participar dos últimos 53 jogos do Al-Ittihad e só não atuou em alguns deles porque precisou cumprir suspensão por acúmulo de cartões.
A última vez que Fabinho desfalcou a equipe saudita por questão médica foi no dia 23 de maio de 2024, contra o Damac, pela liga local. Na ocasião, ele ainda se recuperava de uma contusão muscular na coxa.
O retorno do volante às convocações canarinhos se dá justamente pelo fator confiabilidade. Ancelotti precisa de um reserva para Casemiro que já esteja devidamente experimentado e não deixe a seleção na mão em um eventual momento em que o titular esteja fora de ação.
Fabinho já tem 29 partidas pelo Brasil no currículo e fez parte de todo o ciclo da Copa do Mundo passada. No Qatar-2022, ele jogou contra Camarões, no encerramento da fase de grupos, justamente porque Casemiro foi poupado.
O volante fez história com a camisa do Liverpool, time que defendeu durante cinco temporadas e pelo qual foi campeão inglês (2020) e europeu (2019). Transferido para o Al-Ittihad em 2023, conquistou os títulos saudita e da Copa do Rei na última temporada.
Próximos compromissos da seleção
A seleção encerra sua temporada pré-Copa com os confrontos contra Senegal, em 15 de novembro, no Emirates Stadium, casa do Arsenal, em Londres, e Tunísia, três dias mais tarde, em Lille, na França.
Para a Data Fifa de março, a primeira do próximo ano e a última antes da convocação para o Mundial, a expectativa de Ancelotti e da CBF é medir forças contra seleções do primeiro escalão europeu, como França, Alemanha, Espanha ou Portugal.
A preocupação tem uma explicação bem óbvia: todas as eliminações do Brasil em Copas desde a derrota para a Argentina nas oitavas de final de 1990 tiveram equipes do Velho Continente como algozes.
Copa-2026
A próxima Copa será a primeira com jogos divididos entre três países (Canadá, Estados Unidos e México) e com a participação de 48 seleções, 12 a mais do que no formato que vigorou entre França-1998 e Qatar-2022.
Vinte e oito dessas vagas já foram preenchidas. Além do Brasil e das anfitriãs, Austrália, Irã, Japão, Arábia Saudita, Jordânia, Qatar, Coreia do Sul, Uzbequistão, Argélia, Cabo Verde, Marrocos, Egito, Gana, Costa do Marfim, Senegal, África do Sul, Tunísia, Argentina, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai, Nova Zelândia e Inglaterra também estão com presença assegurada na competição.
Por conta da ampliação no número de participantes, o Mundial-2026 será um pouco maior do que o habitual e durará pouco mais de um mês. Seu pontapé inicial será dado no dia 11 de junho, na Cidade do México. E o MetLife Stadium, em Nova Jersey, receberá a decisão, no dia 19 de julho.





























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