Seleção não vence nem metade dos jogos e piora 36% no ciclo da Copa-2026
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Derrotada pelo Japão pela primeira vez na história e fora do top 5 do ranking da Fifa, a seleção brasileira registrou uma piora de 36% nos resultados no atual ciclo da Copa do Mundo-2026.
Desde que se despediu do Qatar-2022, o país mais vitorioso da história do futebol internacional não conseguiu vencer nem metade dos jogos que disputou: 13 triunfos em 31 partidas.
Mais que isso: o Brasil sofreu mais derrotas ao longo dos últimos três anos de amistosos, Copa América e eliminatórias (nove) do que na soma dos dois ciclos preparatórios anteriores (oito).
A seleção que se prepara para o próximo Mundial tem um aproveitamento de apenas 51,6% dos pontos que disputou, marca consideravelmente pior que os 80,6% que os então comandados de Tite carregavam quando desembarcaram no Oriente Médio para jogar a Copa passada.
Quatro técnicos e pior eliminatórias
De fato, o ciclo do Brasil para a Copa-2026 pode ser chamado de tudo, menos de tranquilo.
Contratado no meio do ano, Carlo Ancelotti é o quarto treinador diferente (entre interinos e efetivos) a dirigir a seleção desde o fim do Qatar-2022. Antes dele, Ramón Menezes, Fernando Diniz e Dorival Júnior passaram pelos bancos da CBF.
A campanha brasileira nas eliminatórias sul-americanas também foi histórica, mas não no bom sentido. Apesar de ter conquistado a vaga para a Copa, o "país do futebol" terminou o qualificatório na quinta posição, seu pior resultado em todos os tempos.
Pela primeira vez o Brasil perdeu um jogo do torneio classificatório em que atuava como mandante (1 a 0 para a Argentina). No outro clássico contra seu rival número um, em Buenos Aires, levou 4 a 1, sua derrota mais elástica já sofrida na fase preliminar de um Mundial.
Próximos passos do Brasil
O Brasil ainda tem mais dois compromissos pela frente no próximo mês para tentar fazer melhorias na seleção e quem sabe até fechar o ano com o moral um pouco mais elevado.
A CBF confirmou ontem amistosos contra equipes africanas para novembro. O primeiro será contra Senegal, em 15 de novembro, na casa do Arsenal, em Londres. Três dias depois, Vinícius Júnior, Estêvão e cia. enfrentam a Tunísia, em Lille, na França.
Ainda não há uma definição de quem serão os adversários do Brasil na Data Fifa de março. A ideia de Ancelotti é medir forças contra seleções do primeiro escalão da Europa, continente que tem sido a pedra no sapato canarinho nos últimos Mundiais.
Copa-2026
A próxima Copa será a primeira com jogos divididos entre três países (Canadá, Estados Unidos e México) e com a participação de 48 seleções, 12 a mais do que no formato que vigorou entre França-1998 e Qatar-2022.
Vinte e oito dessas vagas já foram preenchidas. Além do Brasil e das anfitriãs, Austrália, Irã, Japão, Jordânia, Qatar, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Uzbequistão, Argélia, Cabo Verde, Egito, Gana, Costa do Marfim, Marrocos, Senegal, África do Sul, Tunísia, Argentina, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai, Nova Zelândia e Inglaterra também estão com presença assegurada na competição.
Por conta da ampliação no número de participantes, o Mundial-2026 será um pouco maior do que o habitual e durará pouco mais de um mês. Seu pontapé inicial será dado no dia 11 de junho, na Cidade do México. E o MetLife Stadium, em Nova Jersey, receberá a decisão, no dia 19 de julho.





























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