7 brasileiros do Mundial de Clubes para seu time repatriar no 2º semestre

RENAN LODI
Lateral esquerdo, 27 anos, Al Hilal (ARA)

Quando Neymar ainda estava no Al-Hilal, o ex-lateral do Athletico-PR quase já ficou sem vaga no elenco por causa do limite de estrangeiros previsto no regulamento do Campeonato Saudita. Como a fome por contratações de impacto do governo para a equipe dirigida por Simone Inzaghi não vai terminar tão cedo, é bem possível que Renan Lodi volte em breve a conviver com o risco de ficar de fora da liga. Voltar ao Brasil resolveria esse problema e provavelmente também aumentaria as chances de o jogador recuperar espaço nas convocações da seleção.

PEPÊ
Meia-atacante, 28 anos, Porto (POR)

O ex-Grêmio já dias de protagonista no Porto e até apareceu em convocações da seleção brasileira no começo do ciclo de preparação para a Copa do Mundo-2026. Mas, nos últimos meses, Pepê perdeu importância na equipe portuguesa e já nem é mais titular absoluto dos "Dragões". Trazer o meia-atacante de volta ao Brasil ainda exige um investimento alto, é claro, mas, para quem tem condições de pagar por uma transferência desse porte, o jogador já mostrou recursos técnicos suficientes que justifique um aperto no orçamento necessário para contratá-lo.

LUCAS RIBEIRO
Atacante, 26 anos, Mamelodi Sundowns (AFS)

Destaque da estreia do Mamelodi, o atacante revelado nas categorias de base do Moto Club, do Maranhão, é tratado como fenômeno no futebol africano e teve participação direta em 34 gols nesta temporada (20 marcados por ele mesmo, além de 14 assistências). Fora do Brasil há oito anos e sem jamais ter disputado uma partida como profissional em seu país-natal, Lucas Ribeiro certamente se sentiria seduzido por uma proposta para jogar na Série A nacional. E, devido à diferença financeira entre o futebol sul-africano e o brasileiro, contratá-lo não exigiria um grande esforço econômico.

JOHN KENNEDY
Atacante, 23 anos, Monterrey (MEX)

O herói do título da Libertadores-2023 do Fluminense recuperou o bom futebol no América do Norte, ficou entre os principais artilheiros do último Campeonato Mexicano e voltou a ser um nome interessante para clubes brasileiros. É verdade que John Kennedy ainda tem contrato em andamento com o Flu e mais seis meses de empréstimo pela frente ao Monterrey. Mas nada impede uma negociação em definitivo dos seus direitos econômicos, com o pagamento de uma indenização à equipe mexicana para que ela abra mão mais cedo do jogador.

IGOR JESUS
Volante, 22 anos, Los Angeles FC (EUA)

Reserva do Flamengo até o meio do ano passado, o volante viu sua carreira decolar depois que foi embora da Gávea. Negociado originalmente com o Estrela Amadora, passou só seis meses em Portugal antes de migrar para os EUA. E, mesmo com apenas um semestre de MLS, já é uma peça-chave para o funcionamento do Los Angeles FC. O problema para trazê-lo de volta ao Brasil já na próxima janela é que os norte-americanos certamente vão querer bem mais que os 4 milhões de euros (R$ 25,2 milhões) que foram investidos na sua contratação.

YAN SASSE
Atacante, 27 anos, Espérance (TUN)

Apesar de ter passado por times importantes do cenário nacional, como Coritiba e Vasco, o atacante nunca fez tanto barulho assim no Brasil. Por isso, acabou construindo sua carreira em mercados alternativos do exterior: primeiro foi para a Turquia, depois jogou na Austrália e, desde 2023, defende um time da Tunísia. No Espérance, Yan Sasse tem vivido os melhores dias da sua carreira e já marcou 15 gols nesta temporada. Ele tem contrato com os africanos por mais um ano. Mas não é tão caro assim negociar sua transferência para o futebol pentacampeão mundial.

MATHEUS SÁVIO
Meia-atacante, 28 anos, Urawa Red Diamonds (JAP)

Revelado pelo Flamengo assim como Igor Jesus, não chegou a disputar nem 30 partidas pela equipe rubro-negra antes de ser transferir para o Japão, em 2019. Ao longo de seis temporadas, Matheus Sávio brilhou demais pelo Kashima Reysol e se firmou como um dos jogadores mais criativos da J-League. No começo do ano, mudou de ares no futebol nipônico e assinou com o Urawa, onde continua mostrando bom futebol. O camisa 8 talvez não seja um grande reforço para os clubes mais poderosos do Brasil, mas pode ajudar bastante equipes menores da primeira divisão nacional.