Por onde andam 7 ex-Santos que estão 'sumidos' no exterior?

Neste último capítulo, mostramos hoje o que andam fazendo da vida sete jogadores que passaram recentemente pelo Santos e hoje estão "perdidos no mundo"... Ou melhor, que estavam, já que encontramos todos eles.

LUCAS VERÍSSIMO
Zagueiro, 29 anos, Al-Duhail (QAT)

Um dos principais jogadores do Santos que surpreendeu ao ser vice-campeão da Libertadores-2020, o zagueiro estava a caminho de disputar a última Copa do Mundo até sofrer uma lesão de joelho que mudou os rumos de sua carreira. Após ficar praticamente um ano afastado do futebol, Lucas Veríssimo saiu dos planos do Benfica, primeiro emprestado para o Corinthians e depois negociado com o Al-Duhail. No Qatar, o defensor é titular absoluto de um time que ganha quase todos os jogos (venceu 12 vezes nas 17 primeiras rodadas da liga nacional). O problema é que, pelo menos aqui no Brasil, quase ninguém está vendo.

MARCOS LEONARDO
Atacante, 21 anos, Al-Hilal (ARA)

O "Menino da Vila" vive um grande momento no futebol saudita após uma passagem relâmpago pela Europa. Marcos Leonardo foi negociado pelo Santos com o Benfica por 22 milhões de euros (R$ 137,7 milhões) em janeiro do ano passado e repassado ao Al-Hilal por 40 milhões de euros (R$ 250,4 milhões) somente oito meses depois. O ainda jovem atacante tem honrado bem esse investimento: ele só não balançou as redes em uma das dez rodadas da Saudi Premier League jogadas desde a virada do ano e já é o vice-artilheiro do campeonato, com 16 gols.

ROBSON BAMBU
Zagueiro, 27 anos, Braga (POR)

Também formado no Santos, o zagueiro acabou se tornando mais conhecido nacionalmente depois que foi para o Athletico-PR e venceu uma Copa do Brasil. Em 2020, transferiu-se para a França, mas não se consolidou no Nice e acabou acumulando empréstimos para Corinthians, Vasco e Arouca. Agora jogador do Braga, a tradicional quarta força do futebol português, Robson Bambu conseguiu no começo do ano marcar o primeiro gol da sua carreira, após mais de 100 partidas como profissional.

ALFREDO MORELOS
Atacante, 28 anos, Atlético Nacional (COL)

O colombiano desembarcou na Vila Belmiro com fama de artilheiro construída lá na Escócia (marcou 124 gols pelo Rangers). Só que a realidade de Morelos no Santos foi bem diferente. O centroavante só marcou quatro vezes em um ano, encarou um rebaixamento para a Série B e ganhou vaga cativa no banco de reservas. Como não conseguiu vender o jogador, a única solução encontrada pela diretoria foi mandá-lo de volta à Colômbia por empréstimo. Morelos veste desde julho passado a camisa do Atlético Nacional e até que tem feito alguns golzinhos por lá (foram dois nos primeiros cinco jogos deste ano).

CHRISTIAN CUEVA
Meia, 33 anos, Cienciano (PER)

Dono de uma capacidade técnica bem acima da média, jogou primeiro no São Paulo e depois passou um ano no Santos. Apesar de muito talentoso, o peruano protagonizou diversos episódios extracampo que acabaram prejudicando o andamento da sua carreira. No ano passado, logo depois de assinar com o Cienciano, o jogador foi denunciado por sua ex-esposa de tê-la agredido física e psicologicamente. O clube peruano chegou a anunciar que rescindiria o contrato de Cueva por conta desse episódio, mas voltou atrás na decisão e agora tem um reserva famoso que pouco tem produzido dentro das quatro linhas.

EDUARDO BAUERMANN
Zagueiro, 29 anos, Pachuca (MEX)

A passagem do zagueiro pelo Santos ficou marcada por um escândalo de manipulação de resultados. Bauermann ficou praticamente um ano inteiro suspenso do futebol devido à Operação Penalidade Máxima, que visava desmontar uma rede fraudulenta para beneficiar apostadores. Ele retomou às atividades em junho passado, no Eventon, do Chile. E, em janeiro, transferiu-se para o Pachuca. Caso permaneça na equipe mexicana até o fim do semestre, disputará a edição inaugural do Super Mundial de Clubes da Fifa -seu time está no mesmo grupo de Real Madrid, Al-Hilal e Red Bull Salzburg.

WESLEY PATATI
Meia-atacante, 21 anos, Maccabi Tel Aviv (ISR)

Visto como uma das principais promessas da base do Santos nos últimos anos, o garoto foi alvo de ataques nas redes sociais e cobranças de torcedores organizados por reclamar de uma viagem de seis horas de ônibus que o elenco precisou encarar após o rebaixamento no Brasileirão. Com isso, Patati acabou aceitando uma proposta pouco usual para um jogador de time grande do Brasil e migou para Israel. O brasileiro iniciou sua jornada no Maccabi Tel Aviv como reserva, mas já se transformou em um dos protagonistas do time que briga pelo título nacional desta temporada.