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Por onde andam 7 ídolos históricos da seleção francesa?
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Atual campeã mundial, terceira colocada no ranking da Fifa e casa de astros do nível de Kylian Mbappé, Karim Benzema, Paul Pogba e Antoine Griezmann, a França é uma das seleções mais temidas do futebol na atualidade.
Mas engana-se quem pensa que a história dos "Bleus" começou agora. A equipe já disputou três finais de Copas do Mundo (e ganhou duas, 1998 e 2018), faturou dois títulos europeus (1984 e 2000), levou para casa duas edições da já extinta Copa das Confederações (2001 e 2003) e também tem um ouro olímpico (Los Angeles-1984).
O "Blog do Rafael Reis" relembra abaixo quem construiu essa trajetória de sucesso nos gramados e mostra os paradeiros atuais de sete dos jogadores mais importantes que já vestiram a camisa da França.
THIERRY HENRY
Ex-atacante
44 anos
Maior artilheiro da história da seleção francesa, com 51 gols marcados em 123 partidas, fez parte dos elencos que foram campeão mundial, em 1998, e da Eurocopa, dois anos mais tarde. Henry passou a maior parte da carreira no Arsenal, clube pelo qual conquistou dois títulos ingleses, venceu uma Liga dos Campeões da Europa com a camisa do Barcelona e foi duas vezes segundo colocado na eleição de melhor jogador do mundo organizada pela Fifa (2003 e 2004). Aposentado desde 2014, teve até o momento duas experiências não muito bem-sucedidas como treinador (Monaco e Montréal Impact). Em compensação, desempenha um trabalho bem bacana como auxiliar da Bélgica e está em sua segunda passagem pela comissão técnica da seleção.
ZINÉDINE ZIDANE
Ex-meia
49 anos
O maior jogador francês de todos os tempos disputou três Copas do Mundo (venceu uma) e mais três edições da Euro (também levou um troféu para casa) vestindo a camisa 10 dos "Bleus". Zidane também faturou todos os prêmios individuais que um futebolista pode desejar, inclusive o mais cobiçado de todos, o de craque máximo do planeta, levado três vezes para casa pelo ex-meia (1998, 2000 e 2003). Depois que pendurou as chuteiras, construiu uma carreira das mais vitoriosas no Real Madrid. Ao longo dos últimos cinco anos (interrompido por quase uma temporada de inatividade), venceu três Champions e ganhou dois títulos do Campeonato Espanhol. Zidane pediu demissão da equipe merengue no fim da temporada passada e, enquanto aguarda uma nova oportunidade profissional (é o favorito para substituir Didier Deschamps no comando da França depois da Copa-2022), participa da administração do Rodez Aveyron, clube da segunda divisão no qual é um dos donos.
MICHEL PLATINI
Ex-meia-atacante
66 anos
O maior astro da primeira geração que levou a França ao topo do pódio de uma competição importante (a Euro-1984), eternizou a camisa 10 que seria mais tarde de Zidane e, durante mais de uma década, foi considerado o melhor jogador que seu país já produziu. Depois de aposentado, treinou a seleção durante quatro temporadas e mergulhou na política esportiva. Entre 2007 e 2015, presidiu a Uefa e integrou o comitê-executivo da Fifa. Em 2019, chegou a ser preso por supostamente ter recebido propina para votar no Qatar como sede da Copa do Mundo de 2022. O francês já não está mais atrás das grades, mas continua proibido de trabalhar em qualquer atividade ligada ao futebol.
LILIAN THURAM
Ex-defensor
49 anos
142 partidas espalhadas por 14 anos, com direito a três Copas do Mundo e quatro Euros. Em 117 anos de história, nenhum jogador vestiu mais a camisa dos "Bleus" que o polivalente defensor que jogou nas duas laterais e também como zagueiro. Thuram fez parte do time de Zidane e Henry, que ganhou tudo que era possível na virada do século. Depois de largar o futebol, ele se tornou um importante nome no combate contra o racismo. Thuram é hoje embaixador da Unicef e uma voz relevante no cenário francês. Ao longo da carreira pós-gramados, o ex-jogador já liderou protestos contra o ex-presidente Nicolas Sarkozy e foi curador de uma exposição de museu. Mas a ligação do ex-jogador com o futebol não foi rompida definitivamente. Seu filho mais velho, Marcus Thuram, é atacante do Borussia Mönchengladbach e também já estreou pela seleção principal da França.
DIDIER DESCHAMPS
Ex-volante
52 anos
O ex-volante que fez sucesso com as camisas do Olympique de Marselha e da Juventus é a peça que conecta as duas gerações da seleção francesa que foram campeãs mundiais. Na Copa-1998, o ainda jogador era quem usava a braçadeira de capitão e, por isso, teve o direito de pegar o troféu antes dos seus companheiros de equipe. Vinte anos depois, mesmo contestado pelo econômico futebol praticado, o técnico Deschamps liderou Pogba, Mbappé e Griezmann na conquista do bi. Credenciado pelo título mais importante de todos, ele continua à frente dos "Bleus", cargo que ocupa desde 2012, e tem contrato até o fim do próximo ano.
LAURENT BLANC
Ex-zagueiro
55 anos
Um dos grandes zagueiros do futebol mundial na década de 1990, dividia com o Deschamps as funções de liderança da seleção francesa campeã da Copa-1998, mas perdeu a decisão por estar suspenso. Assim como Deschamps e Zidane, Blanc tem uma carreira bem interessante como treinador. Foram três anos no Bordeaux, dois à frente da França e mais três no Paris Saint-Germain. Demitido do PSG em 2016, ficou quatro temporadas inteiras desempregado até aceitar um convite, em dezembro do ano passado, para substituir Diego Aguirre no comando do Al-Rayyan. Na temporada de estreia, ele terminou o campeonato nacional na terceira posição e se classificou para a Liga dos Campeões da Ásia.
JEAN TIGANA
Ex-meia
66 anos
Platini era o cara da França na década de 1980. Mas quem carregava o piano para o astro dos Bleus brilhar e decidir partidas era o meio-campista que fez história pelo Bordeaux. Tigana foi tão importante na conquista da Euro-1984 que ficou na segunda colocação da Bola de Ouro daquele ano (atrás apenas do companheiro mais famoso de seleção). Entre os anos 1990 e 2000, o francês foi um técnico relativamente importante do cenário europeu e dirigiu times como Lyon, Monaco, Fulham, Besiktas e Bordeaux. No começo deste ano, voltou à ativa, mas agora em um novo cargo, o de diretor de futebol do Toulon, que disputa atualmente a quarta divisão francesa.
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