Por onde andam 7 brasileiros que jogaram no Napoli?
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É difícil contar a história dos principais clubes da Europa sem citar jogadores brasileiros. Afinal, os representantes do futebol pentacampeão mundial vêm há décadas desempenhando papel de destaque no Velho Continente.
Muitos deles foram protagonistas, os caras que brilharam nos momentos mais importantes. Mas também existiram brasileiros que tiveram função de coadjuvante, e até mesmo os que se tornaram grandes decepções.
Desde agosto, o "Blog do Rafael Reis" está contando essa história.
Semanalmente, mostramos brasileiros de todos os tipos e qualidades que passaram pelos clubes mais poderosos da Europa e também identificaremos o que eles andam fazendo da vida atualmente.
Nesta semana, vamos apresentar sete jogadores tupiniquins que vestiram em algum momento da carreira a camisa do Napoli. Na próxima quinta-feira, será a vez do Bayern de Munique, o time mais vitorioso da Alemanha.
CARECA
Ex-atacante
59 anos
Parceiro inseparável de Maradona nos anos de ouro do Napoli, ganhou um título italiano e uma Copa da Uefa pelo clube. Graças principalmente às assistências do argentino, o brasileiro figura no top 10 dos maiores artilheiros da história da agremiação, com 96 gols em 221 partidas. Careca atuou no futebol italiano durante seis temporadas (1987 a 1993) e se firmou como um dos grandes atacantes do planeta em sua geração. Após pendurar as chuteiras, fundou em 1998 o Campinas Futebol Clube, time que chegou a disputar a terceira divisão do Campeonato Paulista antes de ser extinto em 2010.
ALEMÃO
Ex-volante
58 anos
Contemporâneo de Careca e Maradona, também fez parte do elenco do Napoli campeão da Copa da Uefa em 1989 e da primeira divisão italiana no ano seguinte. Alemão disputou duas Copas do Mundo (1986 e 1990) e ainda jogou no Atlético de Madri, no São Paulo e no Botafogo. Depois de aposentado, tentou a carreira de empresário de atletas e depois passou a trabalhar como treinador. Seu melhor momento no banco de reservas foi a conquista da segunda divisão do Campeonato Mineiro, em 2008, pelo América.
RAFAEL CABRAL
Goleiro
29 anos
Goleiro do Santos na conquista da Libertadores de 2011, jogou durante cinco temporadas no Napoli, mas passou a maior parte desse tempo "esquecido" no banco de reservas. Rafael chegou a ficar dois anos e um mês sem disputar sequer uma partida oficial. Na temporada passada, ele se transferiu para a Sampdoria, onde também quase não entrou em campo. A "seca" só acabou depois de ele migrar para o Reading, da segunda divisão inglesa, onde tem sido titular absoluto desde agosto.
CAIO RIBEIRO
Ex-atacante
44 anos
Disputou apenas uma temporada no Napoli (1996/1997), logo depois de decepcionar na Inter de Milão. Assim como em sua estreia no Calcio, Caio Ribeiro novamente não foi bem. Mesmo tendo marcado apenas um gol em sua passagem pelo clube, diz até hoje que continua sendo um torcedor da equipe do sul da Itália. Aposentado desde 2005, o ex-atacante se tornou um dos comentaristas esportivos mais conhecidos do Brasil e faz parte da equipe paulista da TV Globo.
HENRIQUE
Zagueiro
33 anos
O ex-jogador de Palmeiras e Corinthians defendeu o Napoli durante dois anos e conquistou um título da Copa Itália pelo clube. Foi nesse período também que ele atingiu o feito mais relevante de sua carreira, a convocação para a Copa do Mundo de 2014. Dois anos depois, foi negociado com o Fluminense. Desde agosto, Henrique está novamente no exterior. Atualmente, ele disputa a liga dos Emirados Árabes pelo Al-Ittihad Kalba.
ANDRÉ CRUZ
Ex-zagueiro
51 anos
Exímio cobrador de faltas, o zagueiro vestiu a camisa do Napoli entre 1994 e 1997 e foi um dos principais ídolos da torcida no período. Negociado com o Milan, disputou a Copa do Mundo no ano seguinte. André Cruz jogou profissionalmente até 2004 e encerrou a carreira no Goiás. Atualmente, ele administra uma escolinha de futebol em Campinas e dá nome a um instituto que mistura educação e esporte.
BETO
Ex-meia
45 anos
Revelado nas categorias de base do Botafogo, surgiu como uma das grandes revelações do futebol brasileiro em meados da década de 1990 e acabou negociado com o Napoli. Meio-campista de muita técnica e criatividade, Beto vestiu lá a mesma camisa 10 eternizada por Maradona. Apesar de um início promissor na Itália, logo teve problemas disciplinares que minaram sua trajetória. Depois de um ano, foi liberado para jogar no Grêmio. Beto atuou até 2009 e, nos últimos anos, tem se dedicado a organizar festas infantis e vender produtos para churrasco.
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