Em vez de evoluir, Brasil se afasta de favoritismo para Copa do Mundo
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Contra a Argentina, na próxima terça, fora de casa, a seleção brasileira tem mais uma chance de mostrar a evolução que Dorival Júnior diz ver, mas que eu e muita gente não enxergamos em sua equipe.
Após a vitória suada sobre a Colômbia, por 2 a 1, na rodada anterior, o técnico bateu na tecla da melhora.
Porém, de novo, o Brasil foi uma equipe que não consegue fazer o jogo fluir.
Dorival está no cargo há um ano. Não é muito tempo, mas é o suficiente para seu time ter organização, objetivos claros em campo e movimentos ofensivos razoavelmente coordenados. Porém, não vemos a construção de um estilo de jogo eficiente na maioria das apresentações.
Há desorganização defensiva e dificuldade na execução dos movimentos no meio e no ataque. Quando tem a bola, o Brasil não é um time em que todos os jogadores sabem o que fazer. Pelo menos não demonstra ser.
Claro que o trabalho de Dorival poderia estar em outro estágio se a CBF não tivesse perdido tempo sonhando com Carlo Ancelotti e inventando Fenando Diniz (que poderia ser o treinador efetivado) como interino.
No entanto, o que aconteceu não tem volta. Dorival precisa fazer a evolução que ele nota ser visível para todos.
Não para melhorar a sua imagem, mas para que o Brasil chegue mais forte na Copa do Mundo de 2026. A classificação é provável.
Hoje, em vez de crescimento, o que enxergamos é uma seleção que cada vez mais se afasta da prateleira de favoritos do próximo Mundial.
Ao contrário dos pentacampeões mundiais, Espanha e França, por exemplo, têm estilos de jogo consolidados e eficazes. O Brasil parece estar muito longe de construir algo semelhante.
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