Operação da Polícia Civil tem sete presos e 2.200 artigos falsos de times
Ler resumo da notícia

A Polícia Civil de São Paulo prendeu sete pessoas em flagrante e apreendeu 2.286 itens falsificados relativos a times de futebol e à seleção brasileira na última terça (11).
A operação foi realizada pela 1ª Delegacia DIG (Antipirataria), vinculada ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).
Entre os produtos apreendidos estão camisas, aventais, bonés e bermudas. As mercadorias trazem escudos de clubes como Corinthians, Santos, Palmeiras, São Paulo, Flamengo, Vasco, Atlético-MG, Grêmio e Goiás. As apreensões ocorreram em diferentes pontos da cidade de São Paulo.
Os presos eram responsáveis pelas lojas. A coluna não teve acesso aos nomes deles. Segundo o delegado Wagner Martins Carrasco de Oliveira, da 1ª Delegacia da DIG do Deic, foi estipulada fiança de um salário mínimo (R$ 1.518,00) para cada um. O pagamento permite que eles respondam em liberdade a crime contra a Lei Geral do Esporte, de acordo com Oliveira.
A pena para quem falsifica produtos ligados a organizações esportivas varia de um mês a três anos de detenção ou multa. Importar, vender, expor ou manter esses produtos piratas em estoque tem previsão de dois a quatro anos de reclusão e multa.
"O levantamento foi efetuado por cerca de dois meses e alguns clubes tiveram participação e interesse nesse combate à pirataria", disse o delgado da DIG sobre a operação.
"Corinthians e Santos trabalham em conjunto com a Polícia Civil indicando possíveis alvos", afirmou à coluna Ricardo Magno Bianchini da Silva, do escritório Bianchini Advogados, que atua nessa área para os dois clubes, entre outros, e que acompanhou a operação.
Daniel Curi, diretor jurídico do Santos, também falou sobre o trabalho do clube no combate à falsificação de artigos. "É uma parceria do Santos com o Estado já que a pirataria provoca sonegação fiscal e pode envolver outros crimes. Também é uma forma de prestigiar nossos parceiros em produtos licenciados", declarou Curi.
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.