Bolas na trave e defesa frágil ajudam a explicar campanha do Santos
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Um time que tem dificuldade para transformar suas finalizações em gols e é frágil na defesa, apesar de ficar mais com a bola do que os adversários. Assim, as estatísticas ajudam a explicar como o Santos é apenas o terceiro colocado do Grupo B do Paulistão e corre risco de ficar fora da próxima fase do campeonato. Apenas os dois primeiros de cada chave se classificam.
O principal problema está atrás. A equipe comandada por Pedro Caixinha só sofreu menos gols no Campeonato Paulista do que Velo Clube e Água Santa.
Os santistas foram vazados 13 vezes. São quatro gols a menos em relação ao Água Santa e um de diferença para o Velo.
A quantidade de gols tomados pode sugerir que o Peixe passa a maior parte dos jogos se defendendo, mas não é isso que ocorre.
A equipe da Vila Belmiro tem a quarta melhor média de posse de bola do campeonato: 54,6%, de acordo com o Sofascore.
No ataque, a marca do Santos é o desperdício. O Alvinegro Praiano ostenta a terceira melhor média de finalizações do campeonato. São 14 arremates por jogo.
Mesmo assim, os santistas são os que menos balançaram as redes entre os grandes paulistas, com 11 gols, atrás de Corinthians (16), Palmeiras (15) e São Paulo (14). No geral, o Santos tem o sexto melhor ataque.
Os comandados de Caixinha lideram o ranking de bolas na trave ao lado do São Bernardo: cinco para cada lado.
O clássico contra o Corinthians foi um exemplo das dificuldades do Santos para colocar a bola na rede. O time de Neymar fez 17 finalizações (só quatro no gol) contra seis do adversário e perdeu o jogo por 2 a 1.
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