Corinthians celebra 'adaptação' de Coronado e apoio de colegas marcadores
O Corinthians vive um clima de euforia em relação a Igor Coronado, após a atuação de gala do meia na vitória por 2 a 0 sobre o Fortaleza, na última terça (17), pela Copa Sul-Americana.
Tanto no Parque São Jorge quanto no CT Joaquim Grava, o discurso é o de que o jogador, finalmente, está mostrando que sua adaptação ao futebol brasileiro evoluiu.
Coronado construiu toda a carreira fora do país. A avaliação é de que o jogador teve dificuldades naturais para se adaptar às exigências locais.
Isso principalmente em relação ao que ele estava acostumado a encarar no futebol árabe. Entre 2018 e o início de 2024, Coronado atuou nos Emirados Árabes Unidos e na Arábia Saudita.
A análise é de que o jogo por lá é mais lento, com mais espaço e menos contato físico do que por aqui. A falta de intensidade durante as partidas é uma crítica frequente às atuações do meia. Contratado em fevereiro para ser uma das referências técnicas, o meio-campista virou reserva, ofuscado por Garro.
"Ele jogou a vida inteira fora. É difícil você ficar tanto tempo fora. Depois, quando você chega, é tudo diferente", disse Rubens Gomes, o Rubão, que era diretor de futebol no momento em que Coronado foi contratado.
Autor de um golaço contra o Fortaleza, o meia foi o maestro do Alvinegro na capital cearense. Além da melhor adaptação, no CT corintiano outra explicação para o desempenho do meia é tática.
O argumento é de que Charles, Ryan e Bidon, escalados como titulares no meio, fizeram o trabalho pesado de marcação, protegendo Coronado e dando sustentação para a atuação dele na criação das jogadas.
Após o show de Coronado diante do Fortaleza, já há na diretoria quem diga que nenhum clube do país tem dois armadores do mesmo nível dele e de Garro.
A empolgação contrasta com o status de reserva e coadjuvante ostentado pelo ex-atleta do Al-Ittihad Jeddah, da Arábia Saudita, até aqui.
Deixe seu comentário