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Pressionado, SPFC prevê janela fraca, mas busca vendas de atletas
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Em relatório produzido em 11 de novembro, o Conselho Fiscal do São Paulo classificou como urgente a necessidade do clube de vender jogadores. Na cúpula tricolor, o alerta foi interpretado como uma mera constatação da realidade. Isso porque o orçamento são-paulino para 2021 já previa que seria necessário arrecadar R$ 176 milhões com negociações de atletas.
No entanto, até o nono mês do ano, foram obtidos R$ 75.846.000 com a transferência de jogadores, de acordo com balancete publicado pelo clube em seu site. A previsão até setembro era de arrecadação de R$ 144.650.000 com vendas.
A expectativa da direção tricolor é que a próxima janela de transferências, que começa em janeiro nos principais mercados europeus, será fraca para os clubes brasileiros. A avaliação é de que ela ainda refletirá efeitos econômicos provocados pela pandemia, assim como as anteriores mais recentes.
O discurso é de que, mesmo assim, o clube seguirá buscando boas negociações. Também existe a queixa de que o orçamento, preparado pela diretoria anterior, mas aprovado pelo Conselho Deliberativo, é inatingível.
O destaque para a necessidade de a agremiação negociar jogadores foi dado pelo Conselho Fiscal em documento que analisou as contas do clube em agosto e setembro.
"Especificamente quanto ao balancete de setembro, constatou-se um resultado financeiro muito ruim, com um custo/despesas aproximadamente 70% maior do que o arrecadado no período (receitas). Os valores de maior relevância estão relacionados ao futebol", diz trecho do documento.
O relatório lembra que o clube não se aproximou da meta de vendas estipulada pelo orçamento. "Visando equacionar o déficit, é cada vez mais urgente a venda de jogadores na próxima janela, tendo em vista que fora cumprido até o momento apenas aproximadamente metade do que havia previsto em seu planejamento com relação à negociação de atletas", escreveram os membros do Conselho Fiscal.
Até setembro, o São Paulo acumulou déficit de R$ 71.338.000. A previsão nesse período era de superávit de R$ 23.562.000.
A diretoria aponta a queda de receitas provocada pelo período mais agudo da pandemia de Covid-19, sem público nos estádios, e gastos com a contratação de jogadores entre os fatores que dificultaram as finanças tricolores.
O Conselho Fiscal cita como importante para o aumento das despesas a rescisão contratual de Daniel Alves. No entanto, a direção calcula que economizará cerca de R$ 27 milhões graças ao acordo com o veterano, pois não terá que pagar suas remunerações integrais.
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