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As diferenças que a diretoria já vê no São Paulo de Rogério Ceni
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Rogério Ceni só fez dois jogos em sua volta ao cargo de técnico do São Paulo. Empatou com o Ceará e venceu o Corinthians. Mesmo assim, dirigentes do clube já enxergam uma série de diferenças em relação ao trabalho de seu antecessor, Hernán Crespo, conforme apurou o blog.
Os cartolas fazem a ressalva de que é cedo para uma análise profunda e que o treinador precisa manter as virtudes mostradas inicialmente, mas disparam elogios ao novo técnico. Veja a seguir as principais diferenças que a direção aponta internamente entre o começo da nova era Ceni e os últimos tempos de Crespo, muito elogiado no primeiro semestre.
Treinos
Como mostrou o blog, um dos motivos que fizeram a diretoria do São Paulo optar pela saída de Crespo foi a avaliação de que a qualidade dos treinos tinha caído. Uma das justificativas para essa queda foi, no entendimento dos cartolas, foi motivada pelo receio de novas lesões musculares. Por precaução, a intensidade dos treinamentos passou a ser menor, na análise da direção.
Porém, poucos treinos com Rogério foram necessários para os cartolas avaliarem que os trabalhos voltaram a ter melhor qualidade e serem mais intensos, o que resulta num time mais bem preparado nas partidas.
Jogos
A principal diferença no rendimento da equipe nas partidas notada pelos cartolas no início da nova era Ceni é a intensidade. Tanto na marcação como no ataque. O entendimento é de que a boa qualidade dos treinos é a principal explicação para essa transformação.
O fato de Rogério apostar no vigor físico de Igor Gomes, Gabriel Sara e Liziero no meio-campo também é citado para justificar a intensidade e a disposição para brigar pela bola detectadas pelos dirigentes.
O blog ouviu de um cartola que Ceni fez até Benítez, que tem a técnica como principal característica, "dar carrinho".
Vale lembrar que intensidade e disposição também eram observadas pela direção no time de Crespo durante a campanha vitoriosa no Campeonato Paulista. Porém, elas sumiram das análises durante o Brasileirão.
Diálogo
Outro motivo que contribuiu para a queda do treinador argentino foi o entendimento de que os jogadores não assimilavam mais as orientações dele. No começo do trabalho de Rogério, acontece algo bem diferente na percepção dos dirigentes.
O treinador tem sido elogiado internamente pelo bom diálogo que estabeleceu rapidamente com os atletas. Essa análise vale para as conversas com jogadores que vão entrar ou sair do time e ainda para explicar as funções de cada um.
Bola parada
Pelo menos parte da direção acredita que o time passou a treinar mais as jogadas a partir da bola parada. A opinião é de que Crespo também fazia esses trabalhos, mas que seu sucessor os realiza em maior quantidade e cuida mais dos detalhes.
Controle sobre a comissão técnica
Antes de cair, Crespo foi criticado pela direção por, supostamente, delegar muitas funções para seus auxiliares.
Os dirigentes cobravam que ele controlasse mais os treinamentos.
A primeira impressão deixada por Ceni é de que ele tem maior controle sobre a comissão técnica e participa de praticamente tudo. Como nos tempos de jogador, ele é considerado detalhista. Cartola ouvido pelo blog elogiou o técnico por chegar ao CT da Barra Funda por volta das "7h30 e não ter hora para sair".
Disciplina
Em outro relato, o blog ouviu que os jogadores estão mais disciplinados no começo do trabalho de Rogério. Isso, principalmente, por estarem mais preocupados em cumprirem os horários estabelecidos pelo novo treinador.
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