Topo

Perrone

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Prata olímpica de Rayssa Leal tem a cor do sonho

Rayssa Leal comemora após manobra nas eliminatórias do skate olímpico - TOBY MELVILLE/REUTERS
Rayssa Leal comemora após manobra nas eliminatórias do skate olímpico Imagem: TOBY MELVILLE/REUTERS

26/07/2021 03h07

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

"Se você pode sonhar, você pode realizar", disse Rayssa Leal, a medalhista olímpica mais jovem do Brasil pouco depois de conquistar a prata no skate street.

A vice-campeã nem precisava falar sobre sonhos. Seu feito diz tudo.

Ao assegurar a prata aos 13 anos nesta segunda, no Japão, a maranhense mostrou para as crianças brasileiras não só que é possível transformar o sonho olímpico em realidade.

Seu feito também mostra que não é um sonho impossível desejar que meninas e meninos deste país possam fazer o que gostam no lugar de terem que trabalhar antes da hora pela sobrevivência.

O pódio de Rayssa turbina a esperança de jovens que sonham em transformar suas vidas por meio do esporte. Também dá mais um empurrão para o skate ser respeitado, não visto como coisa de desocupado.

Até para o sonho de vermos mulheres e homens sendo tratados com igualdade em todos os setores no país Rayssa deu combustível. Certamente, muitos meninos vão se inspirar na menina medalhista.

Num momento de tanta desesperança no Brasil, assolado pela pandemia de covid-19, coube à pequena Rayssa alimentar o sonho de que dias melhores virão.