Levando-se em conta quanto os dois clubes vão gastar para cobrir suas folhas de pagamento no próximo mês, Corinthians e São Paulo fazem nesta quarta (30) um clássico de aproximadamente R$ 27,4 milhões mensais.
Apesar de quase três dezenas de milhões serem necessárias para pagar salários e direitos de imagem de atletas e comissões técnicas das duas equipes, o jogo está longe de valer pelas primeiras posições do Campeonato Brasileiro. Pelo contrário.
Os tricolores tentam sair da zona de rebaixamento. Com quatro empates e três derrotas, o clube do Morumbi está em 17° lugar. Já o Corinthians, que joga em casa, ocupa o 11° posto com nove pontos, cinco a mais do que seu rival no Majestoso.
Como mostrou o blog, a diretoria do Alvinegro espera completar em julho uma
redução de cerca de R$ 3,6 milhões em sua folha salarial em relação a dezembro de 2020. No final do ano passado, o gasto mensal com salários e direitos de imagem era de R$ 14 milhões. Ou seja, no próximo mês, o clube terá de desembolsar aproximadamente R$ 10,4 milhões.
Em recente
entrevista ao blog, Julio Casares, presidente do São Paulo, informou que a folha de pagamento do departamento de futebol custa cerca de R$ 17 milhões mensais. O dirigente assumiu a presidência em janeiro, herdou um time caro, mas não promoveu um desmanche.
"Para você ter uma ideia, acredito que hoje o São Paulo está entre as cinco ou seis folhas de pagamento mais elevadas. E com isso, a gente conseguiu um título de um campeonato que desde 2005 nós não ganhávamos. Foi muito importante para a torcida e estamos mantendo um time competitivo", disse Casares ao blog na ocasião.
Depois da conquista do Estadual, a equipe caiu de produção e ainda não venceu no Brasileirão. A diretoria credita a queda de rendimento ao desgaste provocado pela disputa do Paulista e a uma série de desfalques.
Apesar de a folha de pagamento continuar alta, o São Paulo promove cortes de custos em todos os departamentos, assim como o Corinthians. O Alvinegro reduziu sua despesa mensal com salários e direitos de imagem graças às saídas de jogadores como Boselli, Sidcley, Cazares, Walter, Jonathan Cafú, Camacho, Bruno Méndez e Ramiro.
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