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Banco admite lavar dinheiro para cartolas e paga mais de US$ 79 mi aos EUA
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O Bank Julius Baer & Co. Ltd (BJB) admitiu à Justiça norte-americana, na última quinta (27), ter trabalhado para ajudar a lavar mais de US$ 36 milhões (R$ 190.198.800,00 pela cotação de 27 de maio) em propinas para dirigentes de futebol ligados à Fifa e a outras federações. O montante citado passou pelos Estados Unidos.
Segundo o site do Departamento de Justiça norte-americano, o banco suíço, que opera internacionalmente, fez um acordo com o governo dos Estados Unidos, decorrente de ação penal, e concordou em pagar mais de U$ 79 milhões (R$ 417.380.700,00) como penalidade.
Nessa quantia estão uma multa de US$ 43.320.000 (R$ 228.872.556,00) e o confisco de US$ 36.368.400 (R$ 192.145.167,72).
A instituição financeira foi acusada de conspirar para lavagem de dinheiro. A quantia lavada era proveniente de propinas pagas a cartolas por empresas interessadas em adquirir direitos de transmissão de jogos.
O esquema ficou conhecido como "Fifagate". Entre outros dirigentes, José Maria Marin, ex-presidente da CBF, foi preso. Ele deixou a prisão nos Estados Unidos em 2020.
Jorge Luis Arzuaga, ex-funcionário do banco com atuação no Uruguai e na Suíça, foi condenado a três anos de liberdade condicional em novembro de 2020, após admitir sua culpa, de acordo com o site do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
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