Semifinal da Libertadores e grana fazem Santos segurar mudanças no futebol

Tomar decisões no departamento de futebol sem pressa é o lema da nova diretoria do Santos. O fato de o time brigar com o Boca Juniors por uma vaga na final da Libertadores a partir desta quarta (6) e as dificuldades financeiras enfrentadas pelo clube são os principais motivos para a direção evitar mudanças radicais neste momento.

A avaliação é a de que trocas de funcionários, trocas na estrutura e definições sobre contratações neste momento poderiam desestabilizar o time durante as semifinais do torneio continental.

Além disso, os dirigentes ainda não sabem exatamente quanto podem gastar porque estão conhecendo todos os compromissos que precisam ser honrados. Cartola ouvido pelo blog afirmou que "a cada dia aparece um cadáver no armário", referindo-se a novas contas para pagar.

Nesse cenário, um novo organograma está montado, mas a tendência é que ele só seja colocado em prática depois da Libertadores. Enquanto isso, os atuais funcionários são avaliados, e o mercado é monitorado. A ideia central é criar uma estrutura enxuta e reduzir gastos. Conforme apurou o blog, a cúpula santista já concluiu que precisará fazer mudanças nas categorias de base, por exemplo. Mas elas vão esperar.

As contratações também não serão feitas neste momento. No entanto, é certo que não serão muitas e nem caras.

A diretoria não fala nomes, mas há jogadores com propostas de outros clubes. Elas também devem entrar na fila. Além de não enfraquecer o time agora, a direção quer aguardar para ver até que ponto seus jogadores vão se valorizar, principalmente por conta da campanha na Libertadores.

Vale lembrar que Lucas Veríssimo teve sua venda para o Benfica definida. Porém, ele só deixa a Vila Belmiro depois do torneio continental.

Dentro dessa filosofia, o planejamento para a temporada 2021 será feito sem alarde por enquanto. Pelo menos essa é a vontade da diretoria liderada pelo presidente Andrés Rueda.