Quem disse que pênalti não tem vantagem?
Na rodada de encerramento do turno do Brasileirão 2019, tivemos alguns lances interessantes onde os árbitros não marcaram a falta penal e o gol foi validado. Claro que o VAR contribuiu para que o apito não fosse assoprado no momento do choque, do contato físico, da falta. Com o uso da tecnologia a "vantagem" pode ser aplicada com mais tranquilidade.
Foi o que vimos no gol do CSA contra o São Paulo, quando Bustamante tocou a bola para o fundo da rede, evitou qualquer tipo de discussão ou de consulta ao VAR, independentemente de falta ou não de Arboleda em Alecsandro. Só Alecsandro ficou reclamando da não marcação da falta até perceber que a jogada terminou em 1 a 0 para o seu time.
O São Paulo chegou ao empate numa falta daquelas que classifico como imbecil, quando o defensor faz a infração sem a mínima necessidade. Bruno Alves segura Reinaldo fora da disputa da bola, e o goleiro Jordi entrega o ouro ao sair do gol.
A vitória do Palmeiras por 1 a 0 sobre o Cruzeiro aconteceu com gol do Bruno Henrique depois que seu companheiro Luiz Adriano sofreu falta do zagueiro cruzeirense. Mesmo assim, o árbitro Paulo Roberto optou pela consulta ao VAR para ficar de bem com os cruzeirenses. Também acertou em não marcar pênalti em Marquinhos Gabriel. Desnecessário o cartão amarelo para o cruzeirense.
O resultado final confirmando a vitória do Flamengo contra o Santos por 1 a 0, amenizou as discussões e criticas ao árbitro Bráulio Machado por não ter mostrado o segundo cartão amarelo ao zagueiro santista Gustavo Henrique, pela falta que fez, desnecessária, em Bruno Henrique. Aplicou a regra "18" e ficou de bem com quem perdeu e com quem venceu. Errou.
Quem mais uma vez errou foi o técnico do Flamengo, Jorge Jesus, que deu um tapa no rosto do santista Jorge, depois do encerramento do jogo. Foi a segunda vez que o técnico português coloca na mão no rosto de um adversário. A primeira vez foi em Gustavo Gomez, do Palmeiras. Lamentável!
Didaticamente é válido elogiar o árbitro Wagner Magalhães pelo pênalti que marcou a favor do Bahia e Gilberto fez 1 a 1 contra o Fortaleza. A falta de Carlinhos em Arthur acontece fora do campo, mas a bola estava dentro da área e, corretamente, o pênalti foi marcado.
Decisões corretas apoiadas pelo VAR tivemos nos jogos Athletico 0 x Avaí 1 e Chapecoense 1 x Vasco 2. Em Curitiba, o árbitro marcou pênalti contra o Avaí de bola na mão de Mosqueira. Ao consultar o VAR, o pênalti foi cancelado.
O primeiro gol do Vasco, marcado por Ribamar, precisou do VAR para ser confirmado que não havia impedimento do atacante no momento do lançamento.
Se a última imagem é aquela que fica memorizada, o primeiro turno do Brasileirão será lembrado pelos elogios à arbitragem nos jogos do final de semana e não pelas interpretações equivocadas das demais rodadas.
O segundo turno exigirá mais dos árbitros, e o comando da CBF será pressionado pelos dirigentes dos clubes ameaçados por eliminações na classificação ou pelo rebaixamento. Então, atenção redobrada e, acima de tudo, independência e respaldo aos árbitros competentes.
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