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Praga de brasileiro é fogo, depois dos 7 x 1, Alemanha virou piada

Thomas Müller, durante jogo da Alemanha - REUTERS/Annegret Hilse
Thomas Müller, durante jogo da Alemanha Imagem: REUTERS/Annegret Hilse

23/11/2022 14h23Atualizada em 23/11/2022 14h23

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A Alemanha impôs ao Brasil a maior vergonha de todas as Copas. Se os 2 x 1 de 1950 configuraram uma tragédia, os 7 x 1 tiveram jeito de comédia. Um time mal montado, sem pegada no meio - havia meio? - totalmente aberto.

A Alemanha foi campeã e saudada como invencível. O título seria fruto de um trabalho profundo de renovacão começado após o vice de 2002.

Pois bem, durou pouco. Depois dos 7 x 1, a Alemanha venceu a Argentina na final, em jogo marcado por tremendo erro de Higuaín, que perdeu a chance de abrir o placar. Götze não errou.

Em 2018, a Alemanha chegou com o status de campeã defensora. Estreou perdendo para o México, por 1 x 0. Depois, venceu a Suécia por 2 x 1 e chegou à terceira rodada ainda com chances. Perdeu para a Coreia por 2 x 0 e voltou para casa.

Em 2022, estreou com derrota por 2 x 1, de virada, para o Japão.

O aproveitamento é ridículo: três derrotas e uma vitória. Três gols a favor e cinco contra.

Uma preparação confusa. Joachim Low abriu mão de Thomas Muller. Hansi Flick o trouxe de volta. E há alguns jovens que talvez desabrochem para 2026.

Ou, quem sabe, a Alemanha se recupere e passe por Costa Rica e a Espanha, que parece bem forte. Se conseguir, a história de praga brasileira fica esquecida.

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