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OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Gabigol, com fibra e inconformismo, mostra que Tite errou em não convocá-lo

13/11/2022 15h41Atualizada em 13/11/2022 15h41

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Quero discordar de Danilo Lavieri, repórter que respeito e admiro.

É opinativo e não quero ensinar nada a ninguém, como fez comigo uma cheerleader verde.

Ao endossar o grito da torcida " ei Tite, vai se f..., Gabigol não precisa de você", com "é isso mesmo, já estou numa selecão, c...", Gabigol demonstrou fibra e inconformismo com o fato de não ir à Copa.

Fibra e inconformismo é bom. É ótimo. Ele não está fazendo como os bolsonaristas que recusam a decisão da vontade popular. Está questionando o ato de um treinador. Nada demais.

Gabigol, é preciso deixar claro, não foi desconsiderado por não ter espírito de grupo. Foi desconsiderado porque não rendeu bem naquilo que lhe foi pedido: ajudar o meio e marcar avanço de lateral.

Ora, quem fez isso foi Gabriel Jesus. Que saiu zerado da última Copa.

Tite preferiu Jesus, insistiu com Firmino, deu chances a Mateus Cunha, artilheiro de três gols no ano e está levando Martinelli, de 33 gols na carreira

São escolhas dele.

Nada a ver com comportamento de grupo.

Por que ninguém usou esse argumento quando saiu a lista? Só agora que Gabigol cumpriu o maravilhoso livre arbítrio de desabafar diante do que considera injustiça?

E quem diz que grupo unido e família são conceitos primordiais para que uma seleção renda bem? Ou um time renda bem?

Vou lembrar o exemplo do Corinthians. Rincon detestava Edilson e Marcelinho, que, por sua vez, detestava Ricardinho. E tudo era recíproco.

O problema da "família Tite" não é Gabigol. É o filho Mateus, sem currículo.

PS - Este é o 11° texto do projeto #menonnoqatar , com #120postse30videos sobre a Copa do Qatar